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sábado, 31 de março de 2012

O saber ensoberbece, mas o amor edifica (I Coríntios 8.1)


O saber ensoberbece, mas o amor edifica (I Coríntios 8.1)

Estas palavras das Escrituras Sagradas são tão profundas... Em um mundo tão competitivo quanto o que estamos vivendo, o conhecimento tem sido considerado como a chave para o sucesso pessoal e profissional. As pessoas estão correndo para não ficarem atrás nesta guerra por espaço no mercado de trabalho, status e dinheiro. Aqueles que não conseguem se sentem frustrados e esquecidos na sociedade.

O rei Salomão foi um dos maiores e mais respeitados reis de Israel. Sua história tem registro na Bíblia, a qual conta da sua imensa sabedoria, glória e riquezas, além das inúmeras mulheres que possuiu e do alto prestígio social que alcançou. Salomão tinha tudo que a grande maioria dos jovens de hoje desejam, ou seja, posição social privilegiada, vida financeira abastada e regalias sem fim. No entanto, os anos lhe ensinaram o quanto a vida tem suas futilidades. Contando um pouco sobre sua vida, ele escreveu:

Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida. Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres. Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol. Eclesiastes 2. 3-11


Salomão teve tudo quanto desejou, mas na sua velhice olhou para traz e viu que tudo tinha sido vaidade. Que triste desilusão! Mas a verdade é que cada um escolhe o caminho que irá percorrer durante sua vida. E o melhor caminho é estar na presença de DEUS em todos os momentos.

Não há nada de errado em trabalhar e crescer profissionalmente. Ao contrário, é digno ao homem buscar por seu sustento e de sua família e não comer o pão da preguiça. O próprio Salomão aconselhou: Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas. Eclesiastes 11:6. Portanto, o trabalho é necessário e as conquistas a sua recompensa. Mas o nosso coração não pode estar nestas coisas, porque nossa morada não é esta terra, mas sim o céu que nos aguarda.

Portanto, amigo leitor, continue a trabalhar pelo pão de cada dia com dignidade e tranquilidade. Não descanse no comodismo e na preguiça e não se inquiete buscando enriquecer. Guarde seu pensamento em DEUS, porque onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração. Amém.