Olá! Bem vindo ao nosso blog! Aqui você encontrará mensagens de conforto e encorajamento. Nosso objetivo é mostrar, por meio da Palavra de DEUS, que existe razão para viver e continuar a caminhada.

PÁGINAS

sábado, 26 de dezembro de 2015

O centro de tudo

Para ser feliz o homem não poderá ser o centro de si mesmo. Quando se auto centraliza, ele perde a direção e erra o caminho. Sendo o centro de sua própria vida, o homem se torna hedonista, ou seja, um fanático pelo prazer e auto satisfação. Ele deseja acariciar seu ego e, por isso, busca cercar-se de pessoas que atendam as suas demandas e estejam prontas para servi-lo. Antes de pensar em fazer aquilo que agrada as outras pessoas, ele questiona todos ao seu redor para entender por que não esta sendo agradado. Antes de cuidar do próximo, ele exige ser cuidado, lembrado e amado. O nome disso é egocentrismo. Ele acha que o mundo existe em função dele e para ele, por isso, se torna uma pessoa frustrada.

Porém, quando Deus é o centro da vida de um homem, sua força se torna inabalável. Ele compreende sua missão e sabe que tudo que foi feito e existe não é para ele e sim para o Senhor. Pessoas com intensões ruins não conseguem atingi-lo. Assim, quanto maior convicção do perdão de Deus que liberta apesar dos seus erros e falhas, menos importante se tornam as atitudes de pessoas cheias de mágoas.

Quando o homem sabe da intensidade do amor e do zelo de Deus por nós, menos irá ferir-se com as ofensas que lhe são dirigidas. Quando consegue sentir a presença de Deus, menos será afetado por abandonos e menos medo sentirá da solidão. Quando compreende que tudo que tem vem de Deus, menos ficará empolgado com os elogios que recebe. Quando entende o preço pago na cruz, menos se sentirá desvalorizado por seu próximo. Quando vê o quanto Deus se doou ao nos criar, menos vontade terá de chorar e mais vontade terá de sorrir. Isso se chama Novo nascimento: Deus, o centro da vida do homem.

É Deus quem preenche todos os espaços do ser humano, amplia sua visão de mundo e o conduz a uma vida plena que transcende as limitações humanas e as circunstâncias adversas. Só assim será possível a felicidade.

ANTROPOCENTRISMO = O homem como centro de tudo
TEOCENTRISMO = Deus como centro de tudo

sábado, 19 de dezembro de 2015

Assim como Cristo amou...

É triste admitir, mas, para esta geração, amar não é tão comum quanto se pensa. Jesus profetizou que a multiplicação da iniquidade esfriaria o amor de muitos. O que hoje se chama de amor está muito longe de possuir a essência que compõe esta ação. Amar não é um sentimento, não é um substantivo, amar é um verbo. Por isso, são as ações que comunicam ou não a sua existência.

No entanto, nem sempre os olhos podem enxergar as verdadeiras motivações que estimulam um comportamento ou um conjunto de palavras. Uma comida com aparência apetitosa pode ser feita de ingredientes estragados e, no final, fará mal aquele que prova-la. É difícil fazer esta avaliação sem correr o risco de errar, mas Deus conhece a fruta não apenas pela casca, Ele confere a qualidade da árvore desde a sua raiz.

Podemos analisar um exemplo para entendermos melhor o assunto...

Um marido que busca sua esposa todos os dias no trabalho. Ele poderá fazer isso por ciúmes e medo de que venha a traí-lo ou poderá fazê-lo para protegê-la dos riscos no caminho para casa.

Neste caso citado acima existe uma ação que expressa facilmente um cuidado. No entanto, poderá estar cercada de sentimentos egoístas, de maledicências e desconfianças. Há intensões impossíveis de serem descobertas. Uma mãe pode tornar um filho dependente dela por meio de atitudes que demonstrem afeição e carinho, mas que estão mergulhadas no egocentrismo. Ela poderá minar seus sonhos e projetos na medida em que o mantém preso ao seu lado por meio de uma manipulação mascarada de proteção.

Ao apóstolo Paulo foi revelado que, nos últimos dias, os homens seriam amantes de si mesmos. Jesus, porém, ordenou que deveríamos amar uns aos outros da mesma maneira que nós nos amamos. O egocentrismo humano impede que o amor aconteça na sua essência mais pura e verdadeira. Nosso exemplo é Cristo e o modo como amou a sua igreja.

Ele não esperou demonstrações prévias de amor humano para, depois, revelar seu amor divino. Quando alguém espera receber para posteriormente oferecer gestos de carinho, de atenção ou de proteção, na verdade ele está apenas pagando algo que foi feito anteriormente. Amar não pode ser objeto de barganha. Alguém que pense desta forma, facilmente devolverá também atitudes que considere desagradável. Presentear porque recebeu um presente? Não foi assim que Cristo agiu com sua igreja. Ele foi o primeiro a fazer. E surpreendeu!

O amor sofre. Amar traz consigo um ônus e não é pequeno. O de Cristo custou a sua vida. Ele não poupou a si mesmo, se entregou sem reservas e pagou um preço muito alto por isso. Uma pessoa que se protege demais tem dificuldade de amar. É impossível amar e não passar pelo sofrimento. No famoso capítulo 13 da primeira carta de Paulo aos Coríntios ele afirma que o amor tudo sofre e tudo suporta. Quem ama verdadeiramente se entrega sem medo de sofrer.

O amor exige renuncia. Cristo abdicou de seu trono de glória. “Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:6 e 7). Ele não deixou apenas um cargo político, Ele abriu mão da glória divina para viver como homem e ser morto por suas criaturas. A ambição, muito comum em nossos dias, tem concebido muitas relações por conveniência. O amor verdadeiro se doa sem cobrar a reciprocidade, simplesmente porque essa joia não pode ser vendida. Não tem preço para ela. Pessoas que cobram muito dos outros revelam carência. Quando alguém exige muito é porque tem pouco ou nada para oferecer. Deseja ter suas demandas atendidas, sente necessidade de ser servido ou servida. Precisa sentir que é exclusivo e o centro das atenções. Precisa perceber que é motivo de cuidado e de preocupação. Aquele que ama entrega sem ter medo de ficar de mãos vazias.

O amor gera o bem. O de Cristo levou a salvação da nossa alma. E não foi acidental, foi proposital. Ele decidiu enfrentar a cruz para que fossemos salvos. Profetizou isto muitos anos antes por meio do profeta Isaías: “o castigo que nos traz paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5b). Ele queria que estivéssemos em paz, que vivêssemos na esperança da eternidade celestial. Ele sofreu para que não sofrêssemos. Quem ama quer ver a pessoa amada feliz. Inveja e atitudes que revelam competitividade em nada se assemelham com o amor. Quando duas pessoas que unem se amam, eles se desenvolvem em todas as áreas das suas vidas, porque ambas estão empenhadas em fazer o bem uma a outra.

O amor perdoa. Imagine se Cristo guardasse rancor em seu coração! Estaríamos todos perdidos. Mas isso jamais aconteceria, pois o rancor não é parte da natureza de Cristo, mas sim da natureza do diabo. Cristo nos amou quando nós ainda éramos pecadores. E isto fez com que Ele nos perdoasse. O egoísmo não admite erros, exige pedidos infindáveis de desculpas e espera comportamentos diversos que comprovem arrependimento. Pessoas com desejos de vingança não conhecem o significado de amar alguém. Atitudes com objetivo de penalizar o próximo, fazê-lo ver que estou chateado, devolver na mesma moeda nunca serão derivadas do amor. O mais interessante é que o amor tem o poder de mudar as atitudes de quem está sendo amado. A vingança, porém, produz mais ódio no coração.


O amor de Cristo é derramado em nossos corações, por isso conseguimos amar também. Amar como Cristo amou a igreja afasta o homem de seu egocentrismo e da escravidão da autodefesa. O medo é minado e dá lugar a entrega e a confiança em Deus. Apenas o amor é capaz de vencer as limitações humanas. Apenas o amor!

sábado, 12 de dezembro de 2015

CUIDE DE SUA FAMÍLIA!


Sua família é o seu bem mais precioso. 

Não é sensato colocar coisas acima de pessoas.

Não é prudente colocar os filhos antes do cônjuge. 

Não é sábio colocar os amigos antes dos filhos. 

Não é prudente colocar o trabalho à frente da família. 

Não adianta acumular bens materiais e perder a família. 

Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. 

Dedique o melhor daquilo que Deus lhe tem dado à sua família.

Lute pela salvação de sua família.


Hernandes Dias Lopes.

sábado, 5 de dezembro de 2015

VIOLÊNCIA EMOCIONAL

Quero chamar a sua atenção para um fato recorrente em muitas famílias, a violência domestica. Muito se escuta falar da agressão física, principalmente contra a mulher e a criança. Porém existe um outro tipo de violência, que não deixa marcas no corpo e, muitas vezes, passam despercebidas. É o abuso emocional.

É importante compreender com quem você convive e, ao mesmo tempo, ter conhecimento de quem você é.

Primeiramente, considere que para cada vítima existe um carrasco, ou para cada agredido existe um agressor. E quem é esse agressor emocional? Ele pode ser homem ou mulher, marido, esposa, pai, mãe, filho, ou outra pessoa que esteja em seu ciclo de amizades e convivência. O agressor é alguém inseguro e que se sente inferior aos outros. Assim, para proteger-se de seus temores, ele usa como escudo algumas estratégias que o tornam uma pessoa controladora e manipuladora. O objetivo principal do agressor é prejudicar a autoestima de sua vítima, a fim de que ele se sinta mais confiança em si mesmo, pois a pessoa ao seu lado estará se sentindo inferior.

Como é possível saber se você está sendo abusado (a) emocionalmente?

Você tem se sentido triste e abatida? Sente-se incompetente ao tentar mostrar seus sentimentos e verdadeiras intensões? Percebe que seus esforços em ajudar estão sendo em vão e você não consegue fazer nada direito? Você pode estar sendo mais uma vítima deste tipo de violência.

Quais os componentes do abuso emocional?

Chantagem emocional – através do melodrama e da vitimização, o agressor, seja homem ou mulher, tenta mostrar que depende de alguma atitude da vitima. Caso esta atitude não acontece algo ruim pode ocorrer. EX: “Se você me deixar, eu me mato”. “Ninguém mais vai querer você”. “Você me deixou na mão, me abandonou quando eu mais precisava”.

Humilhação – Esta pode ser direta, como dizer “você não presta mais pra nada”, “você está velha e gorda”. Também pode ser indireta: “você viu o marido da minha amiga, ela sim é uma mulher de sorte”. A humilhação pode ser à vista de outras pessoas ou mesmo em casa sem que ninguém veja. Independente da forma, ela sempre causará muita dor.

Condenações infundadas – O agressor acusa o vitima de coisas que, muitas vezes, ela seria incapaz de fazer. Em geral, ele atinge os valores, crenças e princípios da pessoa agredida. Alguns exemplos: “Posso saber por que você vai trabalhar tão arrumado? Aposto que já tem um romance com a sua chefe”, “Você esta fazendo isso só para chamar a atenção dos outros”, “Só quer ser melhor que todo mundo”. O perigo das acusações infundadas é que, aos poucos, a vitima acredite que realmente está fazendo aquilo de que está sendo acusada.

Culpa – O agressor emocional é alguém com dificuldade de assumir seus erros, bem como a responsabilidade das mazelas que acontecem em sua vida. Ele transfere essa responsabilidade para a vítima, fazendo-a sentir-se culpada e carregar um enorme peso em suas emoções. Exemplos: “Se estou desempregada, é porque você não me ajudou quando eu mais precisava”, “Eu só fico nervoso porque você me provocou”, “Ela tratou você assim, porque você fez por merecer”, “Quem planta, sempre colhe”, “Estou agindo assim por culpa sua”.

Ameaças – O agressor tenta controlar as atitudes da vítima impondo medo. Exemplos: “É certo que ninguém mais vai te querer”, “acho melhor você se comportar bem comigo”, “se fizer isso, vou contar seu segredo pra todo mundo”.

Sabotagem – O agressor detesta ver as pessoas brilharem e desenvolverem-se, porque isso o faz sentir-se ainda mais inferior. Por esta razão, ele vai fazer de tudo para sabotar projetos e planos de sua vítima. EX: “Tenho certeza de que isto não vai dar certo, estou apenas querendo o seu bem”, “Veja se estas pessoas não querem te enganar, é melhor sair de perto”, “Acredito que você mereça algo melhor, espere um pouco mais”, “Isso vai roubar muito seu tempo, melhor não continuar”, “Está fazendo só para aparecer”, “Dona de casa não tem que se preocupar com estas coisas”.

Em geral, a violência emocional vai diminuindo a autoestima da vítima e minando as suas esperanças de ser alguém melhor. Aos poucos ela, ou ele, se sente incapaz de realizar qualquer coisa direito. O abuso emocional é um destruidor de sonhos e de relacionamentos. E é crime!

Uma convivência saudável exige:

Amor – que é o vínculo da perfeição, que se doa e ajuda o outro a crescer;

Empatia – chorar com o sofrimento e sorrir com a alegria do seu (ua) companheiro (a). É torcer para que o outro alcance seus projetos e realize seus sonhos. É ajuda-lo a brilhar ainda mais sem sentir inveja;

Compreensão – conhecer as fragilidades e limitações. Não exigir mais do que o outro pode oferecer, não sufocá-lo com dúvidas e temores;

Respeito – entender que cada um é um ser individual, com personalidade particular. Com crenças e valores que não devem ser confrontados ou menosprezados.

O que tenho a te dizer é que nunca esqueça que, mesmo que alguém não te valorize da maneira que deve, você continua sendo alguém muito especial. Jesus deixou o seu trono de glória para morrer em uma cruz por você. Então, seu valor é imensurável. Não se deixe influenciar por palavras negativas ou queixas recorrentes. Tenha a mente livre e o coração alegre. Seja quem você é, respeite sempre seu próximo, e busque compreender a fraqueza e fragilidade que existe no coração de um agressor emocional. Porém, não aceite a situação.

Não aceite humilhação. Não seja conivente com pessoas que te desprezam. Não acredite em palavras que trazem peso ao seu coração. Não assuma uma posição de derrota. Não, não e não. Diga não a violência emocional.

Você é um tesouro precioso demais para Deus e ele cuida de você.

Confie sempre no Senhor! Ele te ama, viu?

Forte abraço!

sábado, 28 de novembro de 2015

Quando contemplo os teus céus,
obra dos teus dedos,
e a lua e as estrelas que estabeleceste,
que é o homem que dele te lembres?
E o filho do homem, que o visites?

Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus 
e de glória e de honra o coroaste.
Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão
e sob seus pés tudo lhe puseste:

ovelhas, bois, todos, e também os animais do campo;
as aves do céu, e os peixes do mar, 
e tudo o que percorre as sendas dos mares.

Ó Senhor, Senhor nosso,
quão magnífico em toda Terra é o teu nome!

Salmo 8.3-9





sábado, 21 de novembro de 2015

Quem realmente somos?

É difícil mostrarmos ao mundo aquilo que realmente somos. Sair dos nossos casulos e nos fazermos percebidos em nosso modo de ser, de crer e de pensar. Sempre que colocamos o rosto pela janela, nos deparamos com uma ferrenha exigência social de sermos perfeitos. As pessoas não estão cônscias de que elas mesmas estão cheias de defeitos e, por isso, se decepcionam ao menor vacilo que possam ver em nós. Isso nos propõe um medo terrível de sermos descobertos e nos encaminham para a estrada da mentira. Como Deus abomina a mentira! Ela é mãe da hipocrisia, dos disfarces que vestimos e das máscaras que colocamos no rosto.

Queremos ser aceitos e pagamos um preço terrível para alcançarmos esse objetivo. Queremos ser amados, e impomos as pessoas conhecerem o que, em nós, nunca existiu. Fazemos com que nos vejam no meio de uma névoa, para não enxergarem o quanto somos imperfeitos e o quanto podemos decepcioná-las. Tememos a rejeição, por isso enganamos os que estão ao nosso redor para que acreditem na farsa que criamos.

Tomamos essa atitude como natural até que concluímos que nossos disfarces correspondem aquilo que realmente somos. Defendemos nossos padrões e fazemos deles nossos escudos para nos protegerem do isolamento e da solidão. Transformamo-nos em serem desonestos conosco e com o nosso semelhante. Estamos ocultos em nossos medos, esta caverna onde apenas DEUS pode nos sondar em nosso mundo real.

É triste a condição em que nos colocamos quando fugimos dos nossos erros quando deveríamos enfrenta-los e confrontá-los para nos tornarmos seres mais próximos daquilo que DEUS deseja de nós. Mas estamos tão preocupados com os estereótipos que nos impõe os nossos iguais, que rejeitamos aquilo em que realmente deveríamos nos transformar.

Basta-nos a compreensão de que aqueles que nos amam nos aceitarão em nossa expressão honesta de ser. Eles nos verão como somos, não nos rejeitarão porque conhecem as próprias limitações e estarão dispostos a crescerem junto conosco. Eles saberão que o julgamento cabe apenas a DEUS e que este não nos enxerga conforme as nossas falhas, mas vê em nós a sua imagem divina.

Expormos a verdade do nosso eu exige mais esforços do que fingirmos outra identidade, porque corremos grande risco de ficarmos com alguns poucos ao nosso redor. Amamos a popularidade, a aceitação, o elogio, a consideração. Mas de que valem se o que esta sendo amado não é a nossa própria natureza?

Por mais que seja doloroso extrair as máscaras, isso será necessário para que apenas aqueles que verdadeiramente nos amam permaneçam do nosso lado. Jesus nos ensinou que o maior sinal de amor não são declarações públicas, não são os presentes materiais, mas sim a capacidade de perdoar sempre que for necessário. Por isso, o amor suporta, acredita. O amor nunca condena, não se torna juiz, não exige mais do que o outro pode dar. O amor acolhe, compreende, ampara, deseja o bem. Não impõe perfeição, mas está disposto a conhecer o rosto sem maquiagem, o comportamento sem disfarces, a verdade de quem nós somos.

                                                                                                                                                                                  *imagem extraída do google


domingo, 8 de novembro de 2015

Quem são seus referenciais?

Comumente encontramos os ídolos e os idólatras. Eles estão por toda parte. Os que gostam de ser ovacionados, bajulados, reverenciados e os que gostam de tê-los como referenciais. O ídolo não é sempre alguém famoso, pode ser um pai, uma mãe, um filho, um líder religioso. Em geral é alguém por quem se cria grande admiração. O idólatra também pode ser qualquer pessoa, rica ou pobre, leiga ou intelectual, religiosa ou cética. O que todo idólatra tem em comum é a busca por referencia e a falta de uma fé verdadeira.

Quando o pecado entrou no mundo, contaminou a pureza, a sinceridade, a lealdade e a humildade humanas; tornou-nos falhos. Não creio que considere raro encontrar uma pessoa egoísta, orgulhosa, negligente, presunçosa e vaidosa. Isto é o reflexo do pecado. A triste notícia é que todos os seres os humanos foram contaminados com esse mal. Em outras palavras, somos todos limitados. O que nos purifica e nos devolve à pureza é o sangue de Jesus derramado na cruz em nosso lugar.

Se somos todos falhos e humanos, não há razão para idolatrarmos pessoas e, muito menos, coisas. Quanto maior a expectativa que se tem em relação a alguém, maior a possibilidade de decepção e frustração. Deus não dá a sua glória a homens. Por mais que estes se julguem perfeitos, bonitos, inteligentes e dignos de serem idolatrados, eles não passam de criaturas. Deus é o Criador, portanto, apenas Ele pode ser adorado, apenas Ele é merecedor de nossa total confiança e apenas Ele é nosso referencial perfeito.

Em Hebreus 12.1,2 está escrito:

“Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta, olhando fixamente para o Autor e Consumador da fé: Jesus, o qual, por causa do júbilo que lhe fora proposto, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”. 

O nosso olhar deve estar em Cristo, nosso exemplo de amor, humildade, perseverança. Nele não existem falhas ou mudanças. É perfeito em tudo o que faz.

Quem é seu maior referencial? Que seja sempre Jesus, pois só Ele é digno.

domingo, 25 de outubro de 2015

Carta de agradecimento


Quando a noite cair e o vento soprar, não vou esperar ver o sol pra te dizer: - Muito Obrigado! Não vou esperar as ondas passarem e o mar acalmar.  Não espero conquistar o mundo e ser reconhecido por todos para então dizer: - Muito obrigado! Não vou aguardar uma coluna de fogo e uma nuvem no céu pra dizer mais uma vez: - Obrigado!

Eu hoje venho aqui, em meio a provação, pra te dizer: Senhor, muito obrigado! Se o mar não se abrir e a tempestade chegar, não vou calar, vou dizer: Muito obrigado! No meio da fornalha, na cova dos leões ou dentro da caverna: Sim, senhor, obrigado! Vendido a faraó, peregrino em terra estranha, meu Senhor, obrigado!


Pois eu sei que mesmo que haja guerra, cairão mil ao meu lado, mas eu não serei atingido. Se o sol não brilhar e no céu não houver estrelas, tua luz nunca se apagará. Mesmo que o barco chegue a balançar, eu sei que jamais eu irei afundar. E se o dilúvio impetuoso devastar os montes, em tua arca tu me esconderás.

domingo, 18 de outubro de 2015

Doce jornada

A caminhada do cristão realmente não é fácil. Existem muitas barreiras e desafios e, acima de tudo, muita renúncia. Quando se decide seguir o caminho de Cristo, a primeira coisa que fazemos é renunciar o mundo e seguirmos a Deus. Depois disto, tomamos a nossa cruz, que muitas vezes vem em forma de preconceitos, de amizades perdidas, de passeios que serão evitados e prazeres que não se usufruirá mais, além de outros desafios que colocamos na nossa mala antes de seguirmos viagem.

O caminho é de pedras, mas a companhia é maravilhosa. O trajeto é difícil e nem sempre conseguimos caminhar como deveríamos, mas é um caminho de aprendizado, lições e crescimento. Assim, avançamos passo a passo nesta estrada chamada “santificação” até, finalmente, chegarmos até Jesus. Sem passarmos por esta estrada, não há possibilidade de chegar ao fim da jornada.

O processo de santificação nos mostra as nossas imperfeições e a nossa necessidade de melhorarmos a cada dia. O importante é que saibamos que precisamos nos converter a Deus e todas as áreas da nossa vida serão afetadas por esta decisão. Todos nós sempre temos em nosso interior uma parte de nós que precisa ser transformada pela conversão.  

Somos como um vaso que vai sendo modelado até que seja útil para o oleiro. Deus nos olha como uma pedra preciosa que deve ser polida, até tornar-se uma joia. Se hoje não formos pessoas melhores do que fomos ontem, então precisamos adentrar neste processo de santificação. Precisamos rever nossos valores cristãos. Deus nos ordenou que fossemos perfeitos.


Assim, ao final de cada dia, avaliamos o que fizemos, pensamos ou falamos. Ao fazermos esta avaliação, percebemos o quanto temos que mudar e isso é uma luta diária, por isso, precisamos nos revestir da armadura de Deus que nos protege e nos prepara para o ataque contra o pecado. Chegamos, então, ao outro dia mais próximos da vontade perfeita do Criador.

domingo, 11 de outubro de 2015

Como uma criança...

“Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele” Lucas 18.17

Não é difícil entender porque Jesus disse que precisaríamos ser como crianças para entrarmos no Reino de Deus. A criança é simples em tudo o que faz. Sua visão está sempre nas coisas que muitos adultos considerariam menos significantes. Ela não está preocupada com grandes impérios, mas ama um colo, um carinho e um afago. Não se baseia em valores monetários para se surpreender com um presente, mas sabe muito bem quando esta sendo amada e amparada. Seu coração é sincero, por isso não está preocupada com uma falsa imagem para ser vista socialmente.

A criança perdoa facilmente, ama sem complicações, sorri sem reservas e chora sem constrangimentos, isso porque não se limite a ter que construir uma reputação focada em mero orgulho humano. Brincadeiras bem humoradas divertem rapidamente uma criança que é capaz de dar infindáveis gargalhadas. Não precisa de restaurantes caros, requintados, mas é certo que não negará um saquinho de pipoca, uma algodão doce, um pirulito. O coração de uma criança é puro, livre de mágoas, sem mentiras, livre de desejos de vingança.

É por esta razão que o ser humano precisa ser como uma criança. Quantos adultos deixam de ser felizes porque esperam demais das pessoas e esquece-se de valorizar presentes tão preciosos que recebe diariamente. Não estou falando de objetos, apesar de saber que muitas pessoas só se sentem valorizadas por seu próximo quando recebe presentes materiais. Estou falando do ar que respiramos, da saúde, da família, de um animalzinho, e mais, de filhos, cônjuge e, acima de tudo, da presença do Criador.

Observando a palavra de Deus, vejo alguns personagens que viveram assim, como crianças. Um deles é Maria, irmã de Lázaro. Seu comportamento mostra o quão perto seu espirito estava de Jesus. Era mais que uma presença física, era algo de dentro, lá da alma. Fico imaginando o dia em que Jesus chegou em sua casa. Marta, irmã de Maria e de Lázaro, logo se preocupou com a maneira como receberia a ilustre visita. Maria, porém, não se ocupou com os detalhes da casa ou da comida. Ela sentou juntinho de Jesus e ficou ali, aproveitando cada momento com ele. Marta não gostou da ideia e logo pediu a Jesus que repreendesse Maria, a fim de que ela ajudasse nos serviços domésticos.

Pobre Marta, tão perto fisicamente, mas tão longe espiritualmente. Jesus não estava preocupado em ser bem servido, em ver a mesa farta aguardando seu estomago vazio. Ele não estava ansioso em ser bajulado, como em geral o ser humano ama ser tratado. O verdadeiro motivo de Jesus estar ali era para servir, por amor aquelas pessoas, para ensina-las o caminho. Por esta razão Jesus dirige-se a Marta:

“Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” Lucas 10.41 e 42.

Que lição! As crianças não estão ligadas aquilo que é supérfluo, elas se apegam ao que realmente tem valor: ao carinho de um pai, a segurança que uma mãe proporciona, a um sorriso regado de brincadeira... Precisamos, portanto, ser assim, como crianças, não infantis, mas com o coração disposto a ser feliz, aberto aquilo que vem de Deus e preparado para entrar no Reino de Céu. 

domingo, 4 de outubro de 2015

COMPLICAMOS DEMAIS A VIDA

Muito dos problemas que temos e dos sofrimentos que passamos é porque complicamos demais a nossa vida. Para se viver de modo tranquilo e feliz é importante seguir seis orientações que Deus nos deixou em sua Palavra:

A PRIMEIRA DELAS É, SEM DÚVIDA, A GRATIDÃO. Quem não tem o coração grato, está sempre insatisfeito e irritado. Nada é suficiente para ele. Assim, a vida se complica como uma bola de neve que vai rolando e ficando cada vez maior. A falta de gratidão pode afastar os melhores amigos e deixar marcas para uma vida inteira. Ser grato não requer grandes esforços, exige apenas humildade e reconhecimento;

A SEGUNDA É O PERDÃO. Quem não perdoa carrega um peso enorme que pode durar anos e anos. A vida se torna insuportável para uma pessoa amargurada, porque deseja que aqueles que lhe ofenderam paguem uma dívida eterna. Ela não se conforma em não ver seus ofensores sofrendo,  se coloca em uma posição de vítima e exige que todos tomem partido por ela. Assim, ela vai sufocando todos ao seu redor e perdendo a companhia daqueles que a ama;

A TERCEIRA É GUARDAR O SILÊNCIO. Existe muita sabedoria no silêncio e, quanto menos você fala, menos você erra, já diz o provérbio popular. Revidar palavras ofensivas, expor todas suas opiniões, contar segredos alheios, comunicar seus sonhos em qualquer lugar é sempre uma tolice e traz muitas complicações para nossa vida. Quantas desavenças podem ser evitadas apenas se permanecermos calados e guardarmos algumas de nossas opiniões!

A QUARTA É A AFABILIDADE E A BOA COMUNICAÇÃO. Ser gentil, educado é muito importante para que se viva bem em comunidade, pois permite uma convivência saudável. E um “Com licença”, um “Por favor” pode conduzir todo um conjunto de gentilezas. Por que é tão difícil ser afável em nossos dias? Vejo as pessoas competindo até no transito para ver quem passa primeiro no sinal, quem pega a vaga no estacionamento, que ultrapassa, quem é mais ágil;

A QUINTA É A PONDERAÇÃO. Refletir é próprio dos sábios e evita atitudes ou palavras precipitadas. A impulsividade bloqueia o raciocínio e impede que as consequências e os benefícios sejam medidos em cada atitude. Quem nunca ouviu falar que “tudo demais é veneno”? Além da ponderação, a moderação é em extremo relevante. É preciso conhecer a medida certa em tudo que fizermos;

O ser humano às vezes é tão ingênuo e perde tanto tempo concorrendo com seu próximo, quando poderia fazer dele um parceiro na caminhada. Quando alguém traz bondade em seu coração, não perde tempo querendo provar para as pessoas que é superior a elas, também não investe forças em obter vantagens, em vingar-se ou em sufocar alguém com suas opiniões.

Quem tem sabedoria não gasta esforços tentando dar lições aos outros, nem gasta energia tentando ensinar as pessoas como realizar seus caprichos. Pessoas tolas podem ofuscar qualquer alegria e contaminar qualquer ambiente. Já as pessoas sábias vivem suas vidas de maneira suave. Elas carregam em suas malas o prazer e a alegria de viver e não sentem necessidade de comparar-se com outras pessoas ou de invejá-las. Também não perde tempo remoendo passado e criticando todo o mundo.

É alguém que ama viver e aprecia tudo que realiza. É alguém que pratica mais e verbaliza menos. Guarda suas ideias em vez de querer ser professor de todos ao seu redor. Está aberto a ouvir opiniões contrárias, mas não se deixa influenciar sem antes fazer uma analise dos fatos. Vive sem se preocupar em machucar as pessoas e não trata com imposições, porém respeita a liberdade de cada um. Isso lhe garante uma enorme qualidade de vida e uma vida totalmente DESCOMPLICADA!

  

domingo, 20 de setembro de 2015

Soldado ferido

*

As trincheiras da vida escondem um soldado que luta pela felicidade. A guerra parece ter chegado ao fim. Ele conhecera tantos outros que passaram pelo campo e se foram decepcionados com a vida, que frustrados não viram a vitória chegar. O alvo deste soldado é seu coração humano e o combate é contra um enorme vazio e uma tristeza que persistem em permanecer, ainda que as circunstâncias pareçam favoráveis.

O que este homem pode desejar mais do que ser feliz? Está fora de casa, longe de sua própria identidade. Já não sabe quem é ou o que poderá fazer. Com seu corpo cansado, queimado pelo sol, lembra-se dos sonhos que ficaram no caminho. Bate no peito uma forte saudade de si mesmo. Onde terá se perdido?

A recordação o leva até o momento do alistamento, quando ele se ornamentou de sua própria capacidade e cheio de autoconfiança saiu a pelejar. Seu coração enganoso não sabia as armadilhas em que iria resvalar. Assim, ele planejou estratégias de guerra que rapidamente falharam e o colocaram nas mãos do inimigo.

Este soldado não tem experiência de guerreiro, é aprendiz insensato, não conhece o caminho. Ele acreditou que os amores desta vida o fariam feliz e, por isso, depositou sua confiança nas paixões, mas logo compreendeu que ninguém é capaz de preenche-lo. Ele, então, buscou esvaziar-se com métodos que paralisassem sua consciência. A realidade, porém, investiu em armas mais fortes como a ansiedade, o medo e o desânimo. Mas, de todos os vales que enfrentou, o que mais lhe machucou foi a religiosidade; lá ele foi gravemente atingido pelos dardos inflamados do maligno. A decepção o tornou cético, já não consegue confiar nem em si, nem nas pessoas. Vê-se sozinho na batalha e, por isso, resolve desistir.

Seu amor próprio está amputado. Sua farda está suja de suor e lágrimas. Não há valor, não há medalhas. Ele prepara-se para retornar de uma guerra pedida, quando ao longe avista uma cruz. Um Homem de branco se aproxima, suas vestes são alvas como a neve, seu porte é de homem de guerra e seu nome é SENHOR DOS EXÉRCITOS. Sabe-se que, sob seu comando, não houve batalha perdida. Ele senta-se diante daquele soldado ferido e escreve na areia... Ele vai ensiná-lo a ser mais que vencedor.

O soldado toca-lhe as mãos, mas elas estão feridas. O guerreiro entrega-lhe um presente que o soldado abre com a fome de um combatente e logo se surpreende ao ver que o conteúdo é a tão sonhada felicidade. Tantos anos de lutas e perdas por esta conquista e ela é entregue assim, de graça? O guerreiro, então, se levanta e simplesmente desaparece diante dos olhos do soldado, que se sente incapaz de atribuir a si mesmo a vitória.  Ele não compreende o que aconteceu, seu alvo foi alcançado e é isso que importa. Ele nunca mais esquecerá aquela cruz e aquele encontro.

*imagem do google


domingo, 13 de setembro de 2015

Decepcionados com a Igreja

Um dos nossos grandes erros é alimentarmos muitas expectativas em relação às pessoas. Idealizamos um modelo de amigo perfeito, de cônjuge perfeito, de parentes perfeitos e mergulhamos nossa cabeça na lama da decepção. Como se não bastassem as inúmeras experiências frustrantes, continuamos nossa busca incessante até batermos contra a parede e percebermos que é impossível encontrar alguém perfeito e que nós mesmos estamos marcados pela imperfeição.

Talvez o lugar mais propício para o confronto entre as nossas expectativas e a realidade seja o templo. Supomos que nos templos encontraremos pessoas humildes, simpáticas, receptivas, solidárias, amigas, blá, blá, blá... Mas é a convivência que nos fará perceber que seres humanos imperfeitos frequentam as diversas igrejas espalhadas pelo mundo.

Ouvindo isso, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores". Mateus 9:12,13

Cresci frequentando a igreja, conhecendo histórias de vitórias e fracassos, vendo lideres negarem sua fé e irmãos confusos quanto as verdades bíblicas. Presenciei muitas coisas que poderiam abalar a minha, mas descobri que a igreja é um lugar de acolhimento de pessoas com feridas no corpo e na alma. É um lugar que serve como bússola para aqueles que se sentem perdidos e como alento para os que estão sozinhos. Apenas na igreja pode-se adorar coletivamente. Mas a descoberta mais importante que fiz é que Deus ama demais essa igreja e que ela é preciosa para ele. Não estou falando de tijolos ou organização social, falo de pessoas.

Foi por essa igreja que Jesus morreu e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Alguns envergonharão o povo de Deus e decepcionarão a muitos, mas existe um remanescente que passeia pela Terra, aguardando sua chamada para o lar celestial. Diz o salmo 91: “Caiam mil ao meu lado, dez mil a minha direita, mas eu não serei atingido”.

Que lugar pode ser melhor do que a casa de Deus? O que pode ser melhor do que adorar ao Criador? A história mostra as infundadas tentativas de destruir o povo e o templo de Deus, seja com armas e guerras, seja com fofocas e investidas camufladas. A igreja, no entanto, permanece de pé.


Jesus foi criticado por comer com pecadores, mas você e eu buscamos pessoas perfeitas. Vivemos em um cenário onde muitos se julgam sem defeitos. Lembra-se da seguinte frase de Jesus: “Aquele que não tiver pecado seja o primeiro que atire a pedra”? Hoje em dia alguns possivelmente atirariam...

domingo, 6 de setembro de 2015

O murmurador


"Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos 
pelo exterminador" I Coríntios 10.10




O murmurador carrega sempre a força destruidora de um sentimento de autocomiseração. A avaliação cega de si mesmo leva a uma percepção de merecimento, por isso, qualquer contexto em que vive será insuficiente para satisfazer o murmurador. Esta figura tão comum em nossos dias está vestido de autocomplacência, ou seja, da busca pelo benefício próprio. Ele enxerga as suas necessidades, os seus desejos e as suas vontades dentro de uma visão limitada e egocêntrica. Assim, tudo quanto se fizer por ele será inferior ao que ele considera que merece.

Não existe estação do ano que seja agradável para o murmurador, não existe gesto que o impressione, não existe trabalho que lhe deixe realizado, não existe amizade que considere sincera; não existe nada, absolutamente nada que o faça sentir-se pleno. Quem convive com ele, coitado, ouve reclamação o dia todo, mesmo quando tudo parece estar bem. O murmurador sufoca qualquer momento de alegria, estraga qualquer reunião, dificulta qualquer projeto. A especialidade dele é construir barreiras onde existe caminho aberto.

O murmurador é capaz de sugar as energias de um alegre otimista e transformar sonhos em cinzas. A razão disto é que o murmurador é um amante de si mesmo. Ele deseja ser afagado pelas pessoas, viver sem desafios, trabalhar sem esforços, ter seus caprichos realizados. Assim, ele se torna uma pessoa que ninguém quer por perto, porque, de alguma forma, ele exigirá dedicação exclusiva e sacrificial de quem quer que esteja ao seu lado. Por isso, é muito comum ouvir o murmurador elogiando a si mesmo e desqualificando a ação das outras pessoas.

A ingratidão é o alicerce de cada discurso que o murmurador constrói. Ele deseja grandes ações de consideração, elogios vulcânicos, reconhecimento público. Ser ovacionado o faz sentir que as pessoas estão percebendo o seu valor, porém, nada o torna completo e inteiro, pois sua visão está sempre dirigida para o lado negro de cada situação.

Seu maior defeito é a comparação. O murmurador odeia ver a vitória dos outros, porque acredita que qualquer conquista deve ser conferida a ele. Seus sentimentos misturam-se sempre com o orgulho, o egoísmo e a inveja. O que realmente sensibiliza o murmurador são suas necessidades não supridas, o que o leva a culpar os mais próximos por suas mazelas.

Aos poucos ele vai ficando sozinho porque se torna uma companhia desagradável, um sugador de energias. Por não compreender a condição miserável em que se encontra, ele culpa os outros por sua solidão, revolvendo-se na lama que ele mesmo vomitou.

Querido leitor, Deus reprova a murmuração e esta se torna um veneno que pode destruir uma vida. O remédio para este mal é a gratidão. Alegre-se com as bênçãos que Deus tem derramado sobre sua vida. Mude seu foco e veja as belezas que o Senhor criou e o quanto Ele foi bondoso ao formar você e te dar a oportunidade de existir. Veja o quanto Ele te amou e o quanto se doou por você apesar de seus defeitos. Não se julgue merecedor de nada, mas perceba o quanto Deus te valorizou e o quanto você é especial para ele. Aprenda a agradecer! Aprenda a ser feliz! Aprenda a viver melhor!


domingo, 30 de agosto de 2015

Eu sou muito amado

Como poderei esquecer o que Ele fez por mim? Sua abnegação me enche da certeza de ser muito amado. Ele pagou uma dívida que eu jamais conseguiria pagar e, assim, abriu o caminho de volta para meu Pai. Quando penso que Cristo me ama de tal forma que foi capaz de se doar desta maneira e, mesmo podendo gozar interminavelmente das maravilhas de ser divino, fez uma pausa na eternidade para lançar sobre si toda minha culpa, sinto-me completo e valorizado. Passo a não importar-me com o conceito que a humanidade pode formar a meu respeito; a dureza e a hostilidade das pessoas se enfraquecem e se tornam insignificantes. Torno-me capaz de perdoar.

Não existem palavras, nem atitudes que possam me impressionar mais do que o encontro do meu pecado com a rendição na cruz e isto tantos anos e séculos antes mesmo de eu nascer e de ter qualquer oportunidade de impressionar e tornar-me merecedor. Qual a medida desse amor que me olhou em um futuro distante, viu minhas dificuldades de ser fiel, e mesmo assim se entregou totalmente? Não há medidas, não há condição e, mais, não há qualquer explicação.

Tomamos nossas criações e as experimentamos. Se não funcionam ou se não atendem nossas demandas, jogamos fora e tentamos outras vezes até nos satisfazermos com nossos experimentos, o que raras vezes acontece. Ele podia ter refeito tudo de novo, afinal, é o Criador, o Senhor do poder e da força criadora que sustenta o universo! Podia ter cancelado os novos nascimentos que gerariam seres, agora, imperfeitos, afeiçoados a si mesmos e tão distantes dele. Mas a sua decisão foi continuar e continuar, geração após geração até o dia que a sua criatura estendesse a mão contra Ele.

Eu nunca vou compreender como isso foi possível. Como conseguiu suportar o sofrimento, estando todo poder em suas mãos? O impossível pertence unicamente aquele que é Senhor de tudo, que não se limita a operação de milagres, sinais e maravilhas, mas que é capaz de manifestar seu amor desta maneira. Ele é a expressão exata do amor revelado, incondicional e cujo poder me torna perplexo diante de tanta beleza.

Sou amado, muito amado! E não são os padrões sociais que vão mudar essa certeza em mim. A sociedade, a mídia, a internet, os parâmetros da moda e a cultura vigente não podem mudar a intensidade deste amor dentro mim. Eu sou amado imensuravelmente, incondicionalmente, de maneira integral e absoluta. O próprio Deus se entregou e sofreu por mim e essa é a maior prova de amor que pode existir na história da eternidade. Sim, eu sou amado e me sinto muito amado.


Você também o é na mesma medida, mas seus olhos talvez te dirijam para a expressão humana de um amor falho e corrompido e, por isso, você não consegue reconhecer o seu valor. Um coração orgulhoso estará sempre apegado ao reconhecimento dos homens e se prenderá a uma busca incessante pelas glórias deste mundo vil. E tudo em busca de uma felicidade inatingível e voraz que consome até a ultima gota de vitalidade. A mente que se abre para o prazer do mundo fecha-se para compreensão do amor de Cristo. Por isso permita-se enxergar o quanto Ele ama você e até onde esse amor é capaz de chegar.

domingo, 23 de agosto de 2015

CUIDADO COM O RIVOTRIL

A ansiedade tem levado inúmeras pessoas a optarem pelo uso de medicamentos que possam acalma-las e ajuda-las a dormir. O problema é que muitas não sabem que caminhos estão seguindo com o uso destes remédios. O Senhor Jesus nos consola com suas palavras: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” Mateus 11.28

Agora leia um Trecho de matéria transcrita do site da Azul Psicologia. A matéria é do dia 29/09/2013


“Enquanto o Rivotril é enaltecido e utilizado por toda uma geração de forma indiscriminada como se fosse remédio para dor de cabeça, as pessoas que fazem uso desse medicamento pouco sabem sobre os efeitos de longo prazo desse psicofármaco.
O Rivotril é um remédio da classe dos benzodiazepínicos que são drogas psicotrópicas, isto é, medicamentos que afetam a mente e o humor. Eles também são popularmente conhecidos como tarjas pretas, tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos, medicamentos anti-ansiedade, sedativos, pílulas para dormir e hipnóticos. São prescritos principalmente nos quadros de ansiedade e problemas de sono.
Segundo dados da OMS cerca de 10% da população mundial utiliza os benzos. Desse montante, um terço faz uso regular e o restante ou  dois terços utilizam os benzos a mais de 180 dias. No Brasil, entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas de clonazepam saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano). Esses números não contam os outros campeões de venda como o alprazolam e o bromazepam.
Se pensar bem, provavelmente o seu vizinho de baia no trabalho ou seu vizinho de residência tem grandes chances de ser um usuário de Rivotril.
Existe um risco significativo de dependência de “benzos”, por exemplo, mesmo se você seguiu as ordens do seu médico e nunca abusou sua receita, você poderá experimentar sintomas de abstinência significativos caso suspenda o uso do remédio de forma abrupta. A duração recomendada de uso é de não mais do que duas ou três semanas de uso diário. A dependência física estabelece-se após seis semanas de uso, mesmo que moderado. O uso crônico cria tolerância obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos. Entretanto, algumas pessoas podem utilizar a mesma dose mais de 10, 20 anos.

O fato é que ao contrário de uma droga ilícita como a cocaína, a heroína ou de drogas lícitas como o álcool e o cigarro,  os prejuízos na vida da pessoa podem ser vistos de forma menos clara. O prejuízos acontecem de forma lenta e nebulosa.
Os “benzos” são prescritos para a ansiedade e sono. Mas, a longo prazo, algumas pessoas poderão ter sua ansiedade aumentada e sua qualidade do sono prejudicada. Quadros depressivos também tem grandes chances de se instalar nos dependentes a longo prazo. Alguns usuários de longo prazo relatam não notar nenhum efeito dessas drogas em suas vidas já tendo tomado a medicação durante alguns anos. Entretanto, quando questionados do porquê de não procurarem um médico e fazerem o “desmame” ou substituição por outro tipo de medicação mais eficaz, esses optam por continuar ingerindo a droga seja por comodidade ou medo. Na realidade, o medo da retirada mantém o indivíduo tomando esse tipo de remédio. A maioria com certeza já experimentou ficar um dia sem e remédio por diversos motivos e se viu completamente desestabilizado emocionalmente nos dias posteriores.
Os problemas de dependência e abstinência/privação são comparáveis aos de outras substâncias que causam dependência como cocaína e, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escalaOs países desenvolvidos receitam cada vez menos benzos em função de suas consequências e de processos médicos.

Pesquisa da Drug Abuse Warning Network (DAWN) do departamento de saúde dos EUA,  indica que em 2009 mais de 300.00 pessoas fizeram uso da emergência dos hospitais nos EUA por abuso de abuso de benzodiazepínicos. Se você tem problemas de compulsão com outras substâncias, isso aumenta a também sua probabilidade de compulsão  com “benzos”.
Dentre as mortes de celebridades envolvidas com coquetéis de drogas contendo “benzos”  podemos citar:  Elvis Presley (diazepam, codeína, morfina e petidina), o cantor Michael Jackson (propofol, diazepam, lorazepam e midazolam), o ator Heath Ledger que fez o papel de “coringa” do filme Batman (oxicodona, hidrocodona, diazepam, temazepam, alprazolam e doxilamina), a atriz e modelo Anna Nicole Smith (clonazepam, lorazepam, oxazepam e diazepam), entre muitos outros (Fonte G1).
Não há dúvida da eficácia e ajuda que esses remédios podem ter a curto prazo, entretanto se tiver que tomar a droga,tome a curto prazo, mas não deixe de lembrar que a longo prazo ela pode ter efeitos danosos na vida de qualquer pessoa. O potencial para danos cerebrais orgânicos e comprometimento cognitivo podem ser permanentes segundo diversas pesquisas. Todas disponíveis na internet ou em artigos científicos.

Os pacientes que tomam altas doses de “benzos” por longos períodos de tempo apresentam fraco desempenho em tarefas visuais e espaciais e atenção sustentada. Isso implica que esses pacientes não funcionam bem na vida no dia a dia e que eles não estão conscientes de sua capacidade reduzida de performance”.

domingo, 16 de agosto de 2015

O pecado nos afasta de DEUS, mas é DEUS quem nos afasta do pecado

Em 28 de julho deste ano, em meio a uma oração, meus olhos foram abertos de um modo diferente a respeito do sentido real do pecado e do que ele realmente fez em nossas vidas. Cresci sabendo que pecado significa transgressão da lei de Deus. Este é um entendimento bastante conceitual, mas pouco significativo, pois não revela o quão destruidor é o pecado. Não compreendemos seus efeitos, principalmente devido ao senso de justiça própria que cega nossa percepção a respeito de nós mesmos.

Nos definimos corretos, honestos, humildes, solidários, simpáticos e amorosos. E se Deus nos revelasse a nossa imagem exatamente como nós somos? Já imaginou o que você veria? Quanto do que somos e não enxergamos estaria diante de nossos olhos! Seria surpreendente! Ficaríamos impactados e com o coração dilacerado. Uma visão de algo tão belo, criação de Deus, porém marcada pelo egoísmo, orgulho, malícia, impulsividade, preguiça, incredulidade, negligência, omissão.

Quando comecei a pensar sobre isso, entendi o quanto o pecado bagunçou as nossas emoções. Nos trouxe medo, porque nos sentimos fracos; nos trouxe ansiedade porque não sabemos o que sucederá amanhã; abalou nossa fé porque perdemos a proximidade com Deus; nos tirou a paz, porque promoveu a guerra entre os povos e entre os irmãos. Estamos cismados, porque não confiamos no nosso próximo; estamos desanimados, porque perdemos rapidamente nossas energias. Permanecemos acuados, duvidosos, receosos. Tudo isso é fruto do pecado.

Conhecemos que nossos pares são falhos e tememos o que nos podem fazer, uma vez que não nos asseguramos de suas intenções. Assim, buscamos garantir nossos espaços e guardar nossos sentimentos...

Concluo o seguinte: quanto mais nos aproximamos de Deus, menos necessidade temos de nos auto-proteger e menos nos preocupamos com o sofrimento. Por isso nos afastamos do pecado e deixamos de sentir seus efeitos, uma vez que somos impactados pela confiança, pela fé, pela coragem e, sobretudo, pelo amor.

Também concluo que Cristo nunca vai nos mostrar nossa imagem pecadora, porque ele não se importa com ela, ele se importa conosco e porque ele sabe que nossa verdadeira essência é a imagem e semelhança do Criador.


domingo, 9 de agosto de 2015

NÃO CONSIGO PERDOAR, O QUE FAÇO?

Primeiro você precisa se conhecer...

Analise, a seguir 5 (cinco) possíveis razões porque você não perdoa e depois reflita sobre o que é preciso compreender...

1 - Creio que o maior problema quanto a falta de perdão é o senso de justiça própria.  Talvez, você sempre ache que não merece a ofensa que lhe foi dirigida. Pensa nas coisas boas que já fez pela pessoa que te ofendeu, por isso associa a ofensa a um ato de ingratidão. E pode ser mesmo. Porém, é muito deprimente para um ser humano adotar a posição de coitadinho. Você tem direito de ficar triste, mas levantar a cabeça e seguir é peculiar apenas aos vencedores. Os coitadinhos, ao contrário, ficam no caminho esperando que alguém reconheça que eles estão certos e os outros estão errados.

2- Outro ponto é que você pode imaginar que, se perdoar, estará admitindo o que a pessoa te fez e isso poderá levá-la a fazer de novo. Acha que está aceitando o desrespeito e a ofensa.

3 - Também existe a possibilidade de você está querendo penalizar a pessoa, enquanto ela pede desculpas, fazendo-a sentir-se cada vez mais triste e decepcionada consigo mesma. Você pode pensar que a demora em perdoar trará um peso para aquele que cometeu o erro.

4 - A falta de perdão pode vir ainda da necessidade de um pedido de desculpas. Você pode pensar que o perdão deve ser gerado apenas quando houver arrependimento e mudança de comportamento. Se isto não acontecer, você pode achar que está livre para não perdoar.

5 - É possível também que perdoar indique para você um ato de humilhação e, por causa do seu orgulho, você prefere criar uma barreira para que o perdão não aconteça.

O que você precisa entender é o seguinte:

Antes de beneficiar qualquer outra pessoa, o perdão será um alento para você, pois trará paz e alivio a sua alma. Em geral, as pessoas que perdoam com facilidade são mais leves e muito mais felizes porque não estão presas aos erros dos outros. Os que tem dificuldade em perdoar carregam mágoas que se acumulam ao longo dos anos, tornando-as pessoas frustradas. Com o tempo elas passam a não confiar mais em ninguém, acham que a qualquer momento serão traídas ou ludibriadas. As mágoas que se juntam com o tempo nem sempre são por questões relevantes, porém, quem não sabe perdoar acredita na relevância de cada gesto negativo.

Nunca pense em punir alguém com falta de perdão. Esta é uma ideia estúpida e diabólica. Certa vez ouvi uma frase muito sensata: “A mágoa é um veneno que tomamos pensando que vai matar outra pessoa”. Isso é ingenuidade, querido leitor. A mágoa pode corroer e matar, mas será o seu coração, enquanto a outra pessoa está tranqüila e, quem sabe, nem lembra mais o que fez a você.

Use de compaixão. Em muitos casos, as pessoas que mais te ofendem são aquelas que mais precisam do seu amor. Na realidade, elas querem chamar a sua atenção por meio de provocações. Estão testando você para ver se consegue extrair alguma reação da sua parte, nem que seja te irritando ou vingando-se de você quando são contrariadas. Pessoas assim não conseguem compreender que a consideração e o afeto são sempre os meios mais eficazes de chamar a atenção. Nunca perca o respeito por alguém, nem mesmo pelos que te desrespeitam, não use as mesmas táticas, isso sempre acaba mal. Seja quem você é e seja sempre sereno, pois não valerá a pena perder o controle e, no final de tudo, se fizer isso, além de perdoar a pessoa, você também terá que se perdoar. Portanto, mantenha a calma, respire funde e faça apenas o que é certo.

Um pedido sincero de perdão é fundamental para uma boa convivência, pois demonstra humildade e amor. Nem sempre esse pedido acontece com palavras, por isso é importante está atento aos sinais de uma pessoa arrependida. Porém, se o pedido de desculpas ou a mudança de comportamento não acontecerem, isto não deverá representar uma barreira para que você perdoe. Perdoamos não pelo que as pessoas são e nem pelo que elas fazem, perdoamos por aquilo que nós somos, servos de Deus.

Não tenha medo de que as pessoas entendam seu perdão como uma ratificação para o desrespeito. Se ela ou ele achar que pode continuar te magoando, só porque você perdoa sempre, então essa pessoa não possui a presença de Deus em seu coração. Ore por ela e se compadeça dela, pois é escrava de seus próprios enganos e não entende que é impossível cativar alguém magoando o tempo todo. Pessoas assim tendem a afastar as pessoas que se aproximam dela e se sentem sempre muito sozinhas. Sabendo disso não a odeie, ame-a em Cristo.

Não acredite que a ausência de perdão fará com que você seja superior as outras pessoas. Ao contrário, demonstrará que ainda está distante de Deus. Aliás, nunca realize nada com a intenção de ser superior ao seu próximo. Quando você faz isso está demonstrando que, na verdade, se sente inferior a todo mundo. Somos todos iguais e o que nos faz especiais é a presença de Deus em nossas vidas.

Tenha muito cuidado com a falta de perdão, principalmente de coisas minúsculas que vão se acumulando como lixo em seu coração, tornando você uma pessoa amargurada, infeliz e doente emocionalmente. Se as pessoas não mudarem, não se prenda a isso, somos responsáveis pelo nosso proceder diante de Deus.

Algumas pessoas são realmente difíceis de conviver e podem tornar-se agressivas. Portanto, lembre-se que mesmo estando disposto a perdoar quem te feriu, proteja sempre sua integridade física, mental e emocional. Apenas quem pode amar a si mesmo, saberá amar seu próximo.

Seja livre! Perdoe! 

domingo, 2 de agosto de 2015

Obrigada, Senhor!

Em gratidão por mais um ano de vida, apresento sete presentes que Deus me deu por meio do tempo:

O primeiro é o DOMÍNIO PRÓPRIO – Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o domínio próprio não é uma sensação de sossego diante de uma situação conflituosa. Ele representa o controle da impulsividade e do pecado em nós. Por meio do autocontrole aprendi a disciplinar minha natureza, planejar minhas ações e limitar minhas reações. Descobri com o tempo que é impossível controlar as pessoas, uma vez que elas sempre serão livres em seu modo de ser e pensar. O que posso controlar são os meus atos, meus pensamentos e minhas palavras. Apenas destes um dia prestarei conta diante de Deus;

O segundo é o AUTO-CONHECIMENTO – Conhecer a mim mesma exigiu um aprendizado dolorido, pois me confrontou com minhas características, o que inclui virtudes e defeitos, pontos fortes e pontos fracos, intenções e motivações, enfim tudo o que sou. Entendi que meu comportamento tem sempre um razão de ser, por isso aprendi a perguntar a minha alma: por que agi assim? Por que estou pensando desta forma? Por que falei desta maneira? Assim, mergulho dentro de mim e encontro as verdadeiras razões. Mas, para isto, sou obrigada a abrir mão de muitas justificativas;

O terceiro é a PERCEPÇÃO DO SOFRIMENTO ALHEIO – Hoje eu enxergo o ser humano de uma maneira bem diferente de alguns anos atrás. Aprendi que, quando uma pessoa é rude comigo, na verdade, ela esconde uma marca em seu coração que a impede de ser amável. Entendi que muitas ações hostis e comportamentos autoritários são frutos do medo e da insegurança. Compreendi que, quando alguém é feliz de verdade, ela sempre transmite coisas boas para as pessoas, uma vez que não precisa extrair nada de ninguém, pois já é completa. Aprender isso foi muito importante para mim, pois me fez deixar muitos ressentimentos para trás e dar lugar a misericórdia;

O quarto é a PACIÊNCIA – A minha natureza imediatista me enganou muitas vezes. Valorizar muito a ação e pouco a reflexão é falta de sabedoria. A voz de Deus ecoa quando nos dispomos a ouvi-la. Nossas percepções devem ser calmamente revisitadas para que não nos tornemos pessoas inflexíveis. Não apoio o comodismo, mas parar para pensar e para orar é fundamental. É a espera que define o tempo do amadurecimento e o tempo da colheita;

O quinto é a – Tenho um conceito de fé renovado pelo tempo e pelas experiências que vivi. Nem sempre alcançamos o que desejamos, nem sempre Deus nos responde com um “sim” e isso não implica falta de fé. Para nós cristãos, fé significa confiança na vontade de Deus. Aprendi a abrir mão de alguns caprichos e a entender que Deus faz o que Ele quer. O meu dever é servi-lo, amá-lo e adorá-lo e a minha maior alegria é tê-lo ao meu lado;

O sexto é o AMOR – Aprendi que amar é um propósito, um desejo que se transforma em ação. Não existe irracionalidade no amor e ele não se perde na alienação. Amar é abrir mão de um espaço dentro de nós para que ele seja habitado, por isso exige renuncia e abnegação. Hoje compreendo que o amor não exige perfeição, por isso Jesus consegue nos amar "de tal maneira". O amor, porém, será sempre perfeito apesar das nossas limitações. Mesmo assim, vejo o amor de Deus como algo incompreensível, não o posso entender, mas me beneficio do bem que me faz, da segurança que me traz e da esperança com que me preenche;

O sétimo é o SENSO DE GRATIDÃO – Aprendi que a felicidade não é um objetivo futuro, mas uma disposição em agradecer. Quanto mais gratos somos, mais felizes. A vida ganha sentido quando compreendemos o valor dos presentes que Deus nos deu e, como há muita subjetividade em nossas percepções, devemos interpretar a vida segundo a gratidão. Uma pessoa grata sempre olha o sentido mais nobre de uma ação ou de uma palavra. Não se sente merecedora, por isso exige menos das pessoas, cria menos expectativa nos outros e não conhece o que é murmurar. Extrair um sorriso de uma pessoa grata é tão fácil, que praticamente não exige esforços. Ser gratos nos torna pessoas muito mais agradáveis e isso faz um bem enorme para quem convive conosco.

Por fim, o que mais aprendi foi a contar o tempo e a entender que existe um tempo para cada pessoa. Mas também aprendi que Deus é o Senhor do tempo. Por isso, tenho buscado, dia a dia, cuidar melhor do meu tempo...


Obrigada Senhor por mais um ano de vida que passou...

domingo, 26 de julho de 2015

Para quem você recitaria este poema?

Em homenagem ao dia do amigo,comemorado no dia 20 de julho,  deixo este poema para que medite sobre a verdadeira amizade...

Amigo Facebook

Como o conceito de amigo mudou...

A conta do Facebook  está lotadas de pessoas, mas qual delas sabe quem realmente eu sou?

são tantas mensagens que recebo...

Elas me felicitam no meu aniversário, mas quantas conhecem o sentido de cada dia vivido?

Elas me parabenizam quando posto uma conquista, mas quantas sabem o
 que enfrentei para alcançá-la?

Quando peço oração, elas dizem que vão orar, que vai dar tudo certo. Mas quantas colocam os joelhos no chão antes de dormir e apresentam a Deus o meu pedido?

Elas comentam minhas fotos, dizem que estou bonito (a), mas quantas conhecem a verdadeira beleza que habita em mim?

Elas curtem as atividades que realizo, mas quantas se sentem felizes quando obtenho sucesso?

Muitas “cutucam”, mas quantas estenderiam as mãos?

Elas visitam meu perfil, mas quantas conhecem minha verdadeira essência?

Elas observam a linha do tempo, mas quantas acompanham a minha história e estão dispostas a estarem em meu futuro?

Se eu cancelasse minha conta no Facebook, para quantas destas pessoas eu continuaria existindo?

Meu verdadeiro amigo conhece o lado feio e bonito de quem eu sou
Ele me vê chorando quando luto rumo aos meus sonhos
Ele sabe das minhas ansiedades e preocupações
Ele me dá sua mão quando não sou bem sucedido e vibra as minhas alegrias
Ele me ama e para ele eu existo no mundo real
Ele não precisa está em minha conta do facebook,
Ele está em minha vida e anda comigo dia-a-dia


Jandmara Lima