Olá! Bem vindo ao nosso blog! Aqui você encontrará mensagens de conforto e encorajamento. Nosso objetivo é mostrar, por meio da Palavra de DEUS, que existe razão para viver e continuar a caminhada.

PÁGINAS

sábado, 26 de dezembro de 2015

O centro de tudo

Para ser feliz o homem não poderá ser o centro de si mesmo. Quando se auto centraliza, ele perde a direção e erra o caminho. Sendo o centro de sua própria vida, o homem se torna hedonista, ou seja, um fanático pelo prazer e auto satisfação. Ele deseja acariciar seu ego e, por isso, busca cercar-se de pessoas que atendam as suas demandas e estejam prontas para servi-lo. Antes de pensar em fazer aquilo que agrada as outras pessoas, ele questiona todos ao seu redor para entender por que não esta sendo agradado. Antes de cuidar do próximo, ele exige ser cuidado, lembrado e amado. O nome disso é egocentrismo. Ele acha que o mundo existe em função dele e para ele, por isso, se torna uma pessoa frustrada.

Porém, quando Deus é o centro da vida de um homem, sua força se torna inabalável. Ele compreende sua missão e sabe que tudo que foi feito e existe não é para ele e sim para o Senhor. Pessoas com intensões ruins não conseguem atingi-lo. Assim, quanto maior convicção do perdão de Deus que liberta apesar dos seus erros e falhas, menos importante se tornam as atitudes de pessoas cheias de mágoas.

Quando o homem sabe da intensidade do amor e do zelo de Deus por nós, menos irá ferir-se com as ofensas que lhe são dirigidas. Quando consegue sentir a presença de Deus, menos será afetado por abandonos e menos medo sentirá da solidão. Quando compreende que tudo que tem vem de Deus, menos ficará empolgado com os elogios que recebe. Quando entende o preço pago na cruz, menos se sentirá desvalorizado por seu próximo. Quando vê o quanto Deus se doou ao nos criar, menos vontade terá de chorar e mais vontade terá de sorrir. Isso se chama Novo nascimento: Deus, o centro da vida do homem.

É Deus quem preenche todos os espaços do ser humano, amplia sua visão de mundo e o conduz a uma vida plena que transcende as limitações humanas e as circunstâncias adversas. Só assim será possível a felicidade.

ANTROPOCENTRISMO = O homem como centro de tudo
TEOCENTRISMO = Deus como centro de tudo

sábado, 19 de dezembro de 2015

Assim como Cristo amou...

É triste admitir, mas, para esta geração, amar não é tão comum quanto se pensa. Jesus profetizou que a multiplicação da iniquidade esfriaria o amor de muitos. O que hoje se chama de amor está muito longe de possuir a essência que compõe esta ação. Amar não é um sentimento, não é um substantivo, amar é um verbo. Por isso, são as ações que comunicam ou não a sua existência.

No entanto, nem sempre os olhos podem enxergar as verdadeiras motivações que estimulam um comportamento ou um conjunto de palavras. Uma comida com aparência apetitosa pode ser feita de ingredientes estragados e, no final, fará mal aquele que prova-la. É difícil fazer esta avaliação sem correr o risco de errar, mas Deus conhece a fruta não apenas pela casca, Ele confere a qualidade da árvore desde a sua raiz.

Podemos analisar um exemplo para entendermos melhor o assunto...

Um marido que busca sua esposa todos os dias no trabalho. Ele poderá fazer isso por ciúmes e medo de que venha a traí-lo ou poderá fazê-lo para protegê-la dos riscos no caminho para casa.

Neste caso citado acima existe uma ação que expressa facilmente um cuidado. No entanto, poderá estar cercada de sentimentos egoístas, de maledicências e desconfianças. Há intensões impossíveis de serem descobertas. Uma mãe pode tornar um filho dependente dela por meio de atitudes que demonstrem afeição e carinho, mas que estão mergulhadas no egocentrismo. Ela poderá minar seus sonhos e projetos na medida em que o mantém preso ao seu lado por meio de uma manipulação mascarada de proteção.

Ao apóstolo Paulo foi revelado que, nos últimos dias, os homens seriam amantes de si mesmos. Jesus, porém, ordenou que deveríamos amar uns aos outros da mesma maneira que nós nos amamos. O egocentrismo humano impede que o amor aconteça na sua essência mais pura e verdadeira. Nosso exemplo é Cristo e o modo como amou a sua igreja.

Ele não esperou demonstrações prévias de amor humano para, depois, revelar seu amor divino. Quando alguém espera receber para posteriormente oferecer gestos de carinho, de atenção ou de proteção, na verdade ele está apenas pagando algo que foi feito anteriormente. Amar não pode ser objeto de barganha. Alguém que pense desta forma, facilmente devolverá também atitudes que considere desagradável. Presentear porque recebeu um presente? Não foi assim que Cristo agiu com sua igreja. Ele foi o primeiro a fazer. E surpreendeu!

O amor sofre. Amar traz consigo um ônus e não é pequeno. O de Cristo custou a sua vida. Ele não poupou a si mesmo, se entregou sem reservas e pagou um preço muito alto por isso. Uma pessoa que se protege demais tem dificuldade de amar. É impossível amar e não passar pelo sofrimento. No famoso capítulo 13 da primeira carta de Paulo aos Coríntios ele afirma que o amor tudo sofre e tudo suporta. Quem ama verdadeiramente se entrega sem medo de sofrer.

O amor exige renuncia. Cristo abdicou de seu trono de glória. “Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:6 e 7). Ele não deixou apenas um cargo político, Ele abriu mão da glória divina para viver como homem e ser morto por suas criaturas. A ambição, muito comum em nossos dias, tem concebido muitas relações por conveniência. O amor verdadeiro se doa sem cobrar a reciprocidade, simplesmente porque essa joia não pode ser vendida. Não tem preço para ela. Pessoas que cobram muito dos outros revelam carência. Quando alguém exige muito é porque tem pouco ou nada para oferecer. Deseja ter suas demandas atendidas, sente necessidade de ser servido ou servida. Precisa sentir que é exclusivo e o centro das atenções. Precisa perceber que é motivo de cuidado e de preocupação. Aquele que ama entrega sem ter medo de ficar de mãos vazias.

O amor gera o bem. O de Cristo levou a salvação da nossa alma. E não foi acidental, foi proposital. Ele decidiu enfrentar a cruz para que fossemos salvos. Profetizou isto muitos anos antes por meio do profeta Isaías: “o castigo que nos traz paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5b). Ele queria que estivéssemos em paz, que vivêssemos na esperança da eternidade celestial. Ele sofreu para que não sofrêssemos. Quem ama quer ver a pessoa amada feliz. Inveja e atitudes que revelam competitividade em nada se assemelham com o amor. Quando duas pessoas que unem se amam, eles se desenvolvem em todas as áreas das suas vidas, porque ambas estão empenhadas em fazer o bem uma a outra.

O amor perdoa. Imagine se Cristo guardasse rancor em seu coração! Estaríamos todos perdidos. Mas isso jamais aconteceria, pois o rancor não é parte da natureza de Cristo, mas sim da natureza do diabo. Cristo nos amou quando nós ainda éramos pecadores. E isto fez com que Ele nos perdoasse. O egoísmo não admite erros, exige pedidos infindáveis de desculpas e espera comportamentos diversos que comprovem arrependimento. Pessoas com desejos de vingança não conhecem o significado de amar alguém. Atitudes com objetivo de penalizar o próximo, fazê-lo ver que estou chateado, devolver na mesma moeda nunca serão derivadas do amor. O mais interessante é que o amor tem o poder de mudar as atitudes de quem está sendo amado. A vingança, porém, produz mais ódio no coração.


O amor de Cristo é derramado em nossos corações, por isso conseguimos amar também. Amar como Cristo amou a igreja afasta o homem de seu egocentrismo e da escravidão da autodefesa. O medo é minado e dá lugar a entrega e a confiança em Deus. Apenas o amor é capaz de vencer as limitações humanas. Apenas o amor!

sábado, 12 de dezembro de 2015

CUIDE DE SUA FAMÍLIA!


Sua família é o seu bem mais precioso. 

Não é sensato colocar coisas acima de pessoas.

Não é prudente colocar os filhos antes do cônjuge. 

Não é sábio colocar os amigos antes dos filhos. 

Não é prudente colocar o trabalho à frente da família. 

Não adianta acumular bens materiais e perder a família. 

Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. 

Dedique o melhor daquilo que Deus lhe tem dado à sua família.

Lute pela salvação de sua família.


Hernandes Dias Lopes.

sábado, 5 de dezembro de 2015

VIOLÊNCIA EMOCIONAL

Quero chamar a sua atenção para um fato recorrente em muitas famílias, a violência domestica. Muito se escuta falar da agressão física, principalmente contra a mulher e a criança. Porém existe um outro tipo de violência, que não deixa marcas no corpo e, muitas vezes, passam despercebidas. É o abuso emocional.

É importante compreender com quem você convive e, ao mesmo tempo, ter conhecimento de quem você é.

Primeiramente, considere que para cada vítima existe um carrasco, ou para cada agredido existe um agressor. E quem é esse agressor emocional? Ele pode ser homem ou mulher, marido, esposa, pai, mãe, filho, ou outra pessoa que esteja em seu ciclo de amizades e convivência. O agressor é alguém inseguro e que se sente inferior aos outros. Assim, para proteger-se de seus temores, ele usa como escudo algumas estratégias que o tornam uma pessoa controladora e manipuladora. O objetivo principal do agressor é prejudicar a autoestima de sua vítima, a fim de que ele se sinta mais confiança em si mesmo, pois a pessoa ao seu lado estará se sentindo inferior.

Como é possível saber se você está sendo abusado (a) emocionalmente?

Você tem se sentido triste e abatida? Sente-se incompetente ao tentar mostrar seus sentimentos e verdadeiras intensões? Percebe que seus esforços em ajudar estão sendo em vão e você não consegue fazer nada direito? Você pode estar sendo mais uma vítima deste tipo de violência.

Quais os componentes do abuso emocional?

Chantagem emocional – através do melodrama e da vitimização, o agressor, seja homem ou mulher, tenta mostrar que depende de alguma atitude da vitima. Caso esta atitude não acontece algo ruim pode ocorrer. EX: “Se você me deixar, eu me mato”. “Ninguém mais vai querer você”. “Você me deixou na mão, me abandonou quando eu mais precisava”.

Humilhação – Esta pode ser direta, como dizer “você não presta mais pra nada”, “você está velha e gorda”. Também pode ser indireta: “você viu o marido da minha amiga, ela sim é uma mulher de sorte”. A humilhação pode ser à vista de outras pessoas ou mesmo em casa sem que ninguém veja. Independente da forma, ela sempre causará muita dor.

Condenações infundadas – O agressor acusa o vitima de coisas que, muitas vezes, ela seria incapaz de fazer. Em geral, ele atinge os valores, crenças e princípios da pessoa agredida. Alguns exemplos: “Posso saber por que você vai trabalhar tão arrumado? Aposto que já tem um romance com a sua chefe”, “Você esta fazendo isso só para chamar a atenção dos outros”, “Só quer ser melhor que todo mundo”. O perigo das acusações infundadas é que, aos poucos, a vitima acredite que realmente está fazendo aquilo de que está sendo acusada.

Culpa – O agressor emocional é alguém com dificuldade de assumir seus erros, bem como a responsabilidade das mazelas que acontecem em sua vida. Ele transfere essa responsabilidade para a vítima, fazendo-a sentir-se culpada e carregar um enorme peso em suas emoções. Exemplos: “Se estou desempregada, é porque você não me ajudou quando eu mais precisava”, “Eu só fico nervoso porque você me provocou”, “Ela tratou você assim, porque você fez por merecer”, “Quem planta, sempre colhe”, “Estou agindo assim por culpa sua”.

Ameaças – O agressor tenta controlar as atitudes da vítima impondo medo. Exemplos: “É certo que ninguém mais vai te querer”, “acho melhor você se comportar bem comigo”, “se fizer isso, vou contar seu segredo pra todo mundo”.

Sabotagem – O agressor detesta ver as pessoas brilharem e desenvolverem-se, porque isso o faz sentir-se ainda mais inferior. Por esta razão, ele vai fazer de tudo para sabotar projetos e planos de sua vítima. EX: “Tenho certeza de que isto não vai dar certo, estou apenas querendo o seu bem”, “Veja se estas pessoas não querem te enganar, é melhor sair de perto”, “Acredito que você mereça algo melhor, espere um pouco mais”, “Isso vai roubar muito seu tempo, melhor não continuar”, “Está fazendo só para aparecer”, “Dona de casa não tem que se preocupar com estas coisas”.

Em geral, a violência emocional vai diminuindo a autoestima da vítima e minando as suas esperanças de ser alguém melhor. Aos poucos ela, ou ele, se sente incapaz de realizar qualquer coisa direito. O abuso emocional é um destruidor de sonhos e de relacionamentos. E é crime!

Uma convivência saudável exige:

Amor – que é o vínculo da perfeição, que se doa e ajuda o outro a crescer;

Empatia – chorar com o sofrimento e sorrir com a alegria do seu (ua) companheiro (a). É torcer para que o outro alcance seus projetos e realize seus sonhos. É ajuda-lo a brilhar ainda mais sem sentir inveja;

Compreensão – conhecer as fragilidades e limitações. Não exigir mais do que o outro pode oferecer, não sufocá-lo com dúvidas e temores;

Respeito – entender que cada um é um ser individual, com personalidade particular. Com crenças e valores que não devem ser confrontados ou menosprezados.

O que tenho a te dizer é que nunca esqueça que, mesmo que alguém não te valorize da maneira que deve, você continua sendo alguém muito especial. Jesus deixou o seu trono de glória para morrer em uma cruz por você. Então, seu valor é imensurável. Não se deixe influenciar por palavras negativas ou queixas recorrentes. Tenha a mente livre e o coração alegre. Seja quem você é, respeite sempre seu próximo, e busque compreender a fraqueza e fragilidade que existe no coração de um agressor emocional. Porém, não aceite a situação.

Não aceite humilhação. Não seja conivente com pessoas que te desprezam. Não acredite em palavras que trazem peso ao seu coração. Não assuma uma posição de derrota. Não, não e não. Diga não a violência emocional.

Você é um tesouro precioso demais para Deus e ele cuida de você.

Confie sempre no Senhor! Ele te ama, viu?

Forte abraço!