É difícil mostrarmos ao
mundo aquilo que realmente somos. Sair dos nossos casulos e nos fazermos percebidos
em nosso modo de ser, de crer e de pensar. Sempre que colocamos o rosto pela
janela, nos deparamos com uma ferrenha exigência social de sermos perfeitos. As
pessoas não estão cônscias de que elas mesmas estão cheias de defeitos e, por
isso, se decepcionam ao menor vacilo que possam ver em nós. Isso nos propõe um
medo terrível de sermos descobertos e nos encaminham para a estrada da mentira.
Como Deus abomina a mentira! Ela é mãe da hipocrisia, dos disfarces que
vestimos e das máscaras que colocamos no rosto.
Queremos ser aceitos e pagamos um
preço terrível para alcançarmos esse objetivo. Queremos ser amados, e impomos
as pessoas conhecerem o que, em nós, nunca existiu. Fazemos com que nos vejam
no meio de uma névoa, para não enxergarem o quanto somos imperfeitos e o quanto
podemos decepcioná-las. Tememos a rejeição, por isso enganamos os que estão ao
nosso redor para que acreditem na farsa que criamos.
Tomamos essa atitude como natural
até que concluímos que nossos disfarces correspondem aquilo que realmente
somos. Defendemos nossos padrões e fazemos deles nossos escudos para nos
protegerem do isolamento e da solidão. Transformamo-nos em serem desonestos
conosco e com o nosso semelhante. Estamos ocultos em nossos medos, esta caverna
onde apenas DEUS pode nos sondar em nosso mundo real.
É triste a condição em que nos
colocamos quando fugimos dos nossos erros quando deveríamos enfrenta-los e
confrontá-los para nos tornarmos seres mais próximos daquilo que DEUS deseja de
nós. Mas estamos tão preocupados com os estereótipos que nos impõe os nossos
iguais, que rejeitamos aquilo em que realmente deveríamos nos transformar.
Basta-nos a compreensão de que
aqueles que nos amam nos aceitarão em nossa expressão honesta de ser. Eles nos
verão como somos, não nos rejeitarão porque conhecem as próprias limitações e
estarão dispostos a crescerem junto conosco. Eles saberão que o julgamento cabe
apenas a DEUS e que este não nos enxerga conforme as nossas falhas, mas vê em
nós a sua imagem divina.
Expormos a verdade do nosso eu exige mais esforços do que fingirmos outra identidade, porque corremos grande risco de ficarmos com alguns poucos ao nosso redor. Amamos a popularidade, a aceitação, o elogio, a consideração. Mas de que valem se o que esta sendo amado não é a nossa própria natureza?
Expormos a verdade do nosso eu exige mais esforços do que fingirmos outra identidade, porque corremos grande risco de ficarmos com alguns poucos ao nosso redor. Amamos a popularidade, a aceitação, o elogio, a consideração. Mas de que valem se o que esta sendo amado não é a nossa própria natureza?
Por mais que seja doloroso
extrair as máscaras, isso será necessário para que apenas aqueles que
verdadeiramente nos amam permaneçam do nosso lado. Jesus nos ensinou que o
maior sinal de amor não são declarações públicas, não são os presentes
materiais, mas sim a capacidade de perdoar sempre que for necessário. Por isso,
o amor suporta, acredita. O amor nunca condena, não se torna juiz, não exige
mais do que o outro pode dar. O amor acolhe, compreende, ampara, deseja o bem.
Não impõe perfeição, mas está disposto a conhecer o rosto sem maquiagem, o
comportamento sem disfarces, a verdade de quem nós somos.
*imagem extraída do google
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