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sábado, 5 de dezembro de 2015

VIOLÊNCIA EMOCIONAL

Quero chamar a sua atenção para um fato recorrente em muitas famílias, a violência domestica. Muito se escuta falar da agressão física, principalmente contra a mulher e a criança. Porém existe um outro tipo de violência, que não deixa marcas no corpo e, muitas vezes, passam despercebidas. É o abuso emocional.

É importante compreender com quem você convive e, ao mesmo tempo, ter conhecimento de quem você é.

Primeiramente, considere que para cada vítima existe um carrasco, ou para cada agredido existe um agressor. E quem é esse agressor emocional? Ele pode ser homem ou mulher, marido, esposa, pai, mãe, filho, ou outra pessoa que esteja em seu ciclo de amizades e convivência. O agressor é alguém inseguro e que se sente inferior aos outros. Assim, para proteger-se de seus temores, ele usa como escudo algumas estratégias que o tornam uma pessoa controladora e manipuladora. O objetivo principal do agressor é prejudicar a autoestima de sua vítima, a fim de que ele se sinta mais confiança em si mesmo, pois a pessoa ao seu lado estará se sentindo inferior.

Como é possível saber se você está sendo abusado (a) emocionalmente?

Você tem se sentido triste e abatida? Sente-se incompetente ao tentar mostrar seus sentimentos e verdadeiras intensões? Percebe que seus esforços em ajudar estão sendo em vão e você não consegue fazer nada direito? Você pode estar sendo mais uma vítima deste tipo de violência.

Quais os componentes do abuso emocional?

Chantagem emocional – através do melodrama e da vitimização, o agressor, seja homem ou mulher, tenta mostrar que depende de alguma atitude da vitima. Caso esta atitude não acontece algo ruim pode ocorrer. EX: “Se você me deixar, eu me mato”. “Ninguém mais vai querer você”. “Você me deixou na mão, me abandonou quando eu mais precisava”.

Humilhação – Esta pode ser direta, como dizer “você não presta mais pra nada”, “você está velha e gorda”. Também pode ser indireta: “você viu o marido da minha amiga, ela sim é uma mulher de sorte”. A humilhação pode ser à vista de outras pessoas ou mesmo em casa sem que ninguém veja. Independente da forma, ela sempre causará muita dor.

Condenações infundadas – O agressor acusa o vitima de coisas que, muitas vezes, ela seria incapaz de fazer. Em geral, ele atinge os valores, crenças e princípios da pessoa agredida. Alguns exemplos: “Posso saber por que você vai trabalhar tão arrumado? Aposto que já tem um romance com a sua chefe”, “Você esta fazendo isso só para chamar a atenção dos outros”, “Só quer ser melhor que todo mundo”. O perigo das acusações infundadas é que, aos poucos, a vitima acredite que realmente está fazendo aquilo de que está sendo acusada.

Culpa – O agressor emocional é alguém com dificuldade de assumir seus erros, bem como a responsabilidade das mazelas que acontecem em sua vida. Ele transfere essa responsabilidade para a vítima, fazendo-a sentir-se culpada e carregar um enorme peso em suas emoções. Exemplos: “Se estou desempregada, é porque você não me ajudou quando eu mais precisava”, “Eu só fico nervoso porque você me provocou”, “Ela tratou você assim, porque você fez por merecer”, “Quem planta, sempre colhe”, “Estou agindo assim por culpa sua”.

Ameaças – O agressor tenta controlar as atitudes da vítima impondo medo. Exemplos: “É certo que ninguém mais vai te querer”, “acho melhor você se comportar bem comigo”, “se fizer isso, vou contar seu segredo pra todo mundo”.

Sabotagem – O agressor detesta ver as pessoas brilharem e desenvolverem-se, porque isso o faz sentir-se ainda mais inferior. Por esta razão, ele vai fazer de tudo para sabotar projetos e planos de sua vítima. EX: “Tenho certeza de que isto não vai dar certo, estou apenas querendo o seu bem”, “Veja se estas pessoas não querem te enganar, é melhor sair de perto”, “Acredito que você mereça algo melhor, espere um pouco mais”, “Isso vai roubar muito seu tempo, melhor não continuar”, “Está fazendo só para aparecer”, “Dona de casa não tem que se preocupar com estas coisas”.

Em geral, a violência emocional vai diminuindo a autoestima da vítima e minando as suas esperanças de ser alguém melhor. Aos poucos ela, ou ele, se sente incapaz de realizar qualquer coisa direito. O abuso emocional é um destruidor de sonhos e de relacionamentos. E é crime!

Uma convivência saudável exige:

Amor – que é o vínculo da perfeição, que se doa e ajuda o outro a crescer;

Empatia – chorar com o sofrimento e sorrir com a alegria do seu (ua) companheiro (a). É torcer para que o outro alcance seus projetos e realize seus sonhos. É ajuda-lo a brilhar ainda mais sem sentir inveja;

Compreensão – conhecer as fragilidades e limitações. Não exigir mais do que o outro pode oferecer, não sufocá-lo com dúvidas e temores;

Respeito – entender que cada um é um ser individual, com personalidade particular. Com crenças e valores que não devem ser confrontados ou menosprezados.

O que tenho a te dizer é que nunca esqueça que, mesmo que alguém não te valorize da maneira que deve, você continua sendo alguém muito especial. Jesus deixou o seu trono de glória para morrer em uma cruz por você. Então, seu valor é imensurável. Não se deixe influenciar por palavras negativas ou queixas recorrentes. Tenha a mente livre e o coração alegre. Seja quem você é, respeite sempre seu próximo, e busque compreender a fraqueza e fragilidade que existe no coração de um agressor emocional. Porém, não aceite a situação.

Não aceite humilhação. Não seja conivente com pessoas que te desprezam. Não acredite em palavras que trazem peso ao seu coração. Não assuma uma posição de derrota. Não, não e não. Diga não a violência emocional.

Você é um tesouro precioso demais para Deus e ele cuida de você.

Confie sempre no Senhor! Ele te ama, viu?

Forte abraço!

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