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sábado, 19 de dezembro de 2015

Assim como Cristo amou...

É triste admitir, mas, para esta geração, amar não é tão comum quanto se pensa. Jesus profetizou que a multiplicação da iniquidade esfriaria o amor de muitos. O que hoje se chama de amor está muito longe de possuir a essência que compõe esta ação. Amar não é um sentimento, não é um substantivo, amar é um verbo. Por isso, são as ações que comunicam ou não a sua existência.

No entanto, nem sempre os olhos podem enxergar as verdadeiras motivações que estimulam um comportamento ou um conjunto de palavras. Uma comida com aparência apetitosa pode ser feita de ingredientes estragados e, no final, fará mal aquele que prova-la. É difícil fazer esta avaliação sem correr o risco de errar, mas Deus conhece a fruta não apenas pela casca, Ele confere a qualidade da árvore desde a sua raiz.

Podemos analisar um exemplo para entendermos melhor o assunto...

Um marido que busca sua esposa todos os dias no trabalho. Ele poderá fazer isso por ciúmes e medo de que venha a traí-lo ou poderá fazê-lo para protegê-la dos riscos no caminho para casa.

Neste caso citado acima existe uma ação que expressa facilmente um cuidado. No entanto, poderá estar cercada de sentimentos egoístas, de maledicências e desconfianças. Há intensões impossíveis de serem descobertas. Uma mãe pode tornar um filho dependente dela por meio de atitudes que demonstrem afeição e carinho, mas que estão mergulhadas no egocentrismo. Ela poderá minar seus sonhos e projetos na medida em que o mantém preso ao seu lado por meio de uma manipulação mascarada de proteção.

Ao apóstolo Paulo foi revelado que, nos últimos dias, os homens seriam amantes de si mesmos. Jesus, porém, ordenou que deveríamos amar uns aos outros da mesma maneira que nós nos amamos. O egocentrismo humano impede que o amor aconteça na sua essência mais pura e verdadeira. Nosso exemplo é Cristo e o modo como amou a sua igreja.

Ele não esperou demonstrações prévias de amor humano para, depois, revelar seu amor divino. Quando alguém espera receber para posteriormente oferecer gestos de carinho, de atenção ou de proteção, na verdade ele está apenas pagando algo que foi feito anteriormente. Amar não pode ser objeto de barganha. Alguém que pense desta forma, facilmente devolverá também atitudes que considere desagradável. Presentear porque recebeu um presente? Não foi assim que Cristo agiu com sua igreja. Ele foi o primeiro a fazer. E surpreendeu!

O amor sofre. Amar traz consigo um ônus e não é pequeno. O de Cristo custou a sua vida. Ele não poupou a si mesmo, se entregou sem reservas e pagou um preço muito alto por isso. Uma pessoa que se protege demais tem dificuldade de amar. É impossível amar e não passar pelo sofrimento. No famoso capítulo 13 da primeira carta de Paulo aos Coríntios ele afirma que o amor tudo sofre e tudo suporta. Quem ama verdadeiramente se entrega sem medo de sofrer.

O amor exige renuncia. Cristo abdicou de seu trono de glória. “Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:6 e 7). Ele não deixou apenas um cargo político, Ele abriu mão da glória divina para viver como homem e ser morto por suas criaturas. A ambição, muito comum em nossos dias, tem concebido muitas relações por conveniência. O amor verdadeiro se doa sem cobrar a reciprocidade, simplesmente porque essa joia não pode ser vendida. Não tem preço para ela. Pessoas que cobram muito dos outros revelam carência. Quando alguém exige muito é porque tem pouco ou nada para oferecer. Deseja ter suas demandas atendidas, sente necessidade de ser servido ou servida. Precisa sentir que é exclusivo e o centro das atenções. Precisa perceber que é motivo de cuidado e de preocupação. Aquele que ama entrega sem ter medo de ficar de mãos vazias.

O amor gera o bem. O de Cristo levou a salvação da nossa alma. E não foi acidental, foi proposital. Ele decidiu enfrentar a cruz para que fossemos salvos. Profetizou isto muitos anos antes por meio do profeta Isaías: “o castigo que nos traz paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5b). Ele queria que estivéssemos em paz, que vivêssemos na esperança da eternidade celestial. Ele sofreu para que não sofrêssemos. Quem ama quer ver a pessoa amada feliz. Inveja e atitudes que revelam competitividade em nada se assemelham com o amor. Quando duas pessoas que unem se amam, eles se desenvolvem em todas as áreas das suas vidas, porque ambas estão empenhadas em fazer o bem uma a outra.

O amor perdoa. Imagine se Cristo guardasse rancor em seu coração! Estaríamos todos perdidos. Mas isso jamais aconteceria, pois o rancor não é parte da natureza de Cristo, mas sim da natureza do diabo. Cristo nos amou quando nós ainda éramos pecadores. E isto fez com que Ele nos perdoasse. O egoísmo não admite erros, exige pedidos infindáveis de desculpas e espera comportamentos diversos que comprovem arrependimento. Pessoas com desejos de vingança não conhecem o significado de amar alguém. Atitudes com objetivo de penalizar o próximo, fazê-lo ver que estou chateado, devolver na mesma moeda nunca serão derivadas do amor. O mais interessante é que o amor tem o poder de mudar as atitudes de quem está sendo amado. A vingança, porém, produz mais ódio no coração.


O amor de Cristo é derramado em nossos corações, por isso conseguimos amar também. Amar como Cristo amou a igreja afasta o homem de seu egocentrismo e da escravidão da autodefesa. O medo é minado e dá lugar a entrega e a confiança em Deus. Apenas o amor é capaz de vencer as limitações humanas. Apenas o amor!

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