Para ser feliz o homem não poderá ser o centro de si mesmo.
Quando se auto centraliza, ele perde a direção e erra o caminho. Sendo o centro
de sua própria vida, o homem se torna hedonista, ou seja, um fanático pelo prazer
e auto satisfação. Ele deseja acariciar seu ego e, por isso, busca cercar-se de
pessoas que atendam as suas demandas e estejam prontas para servi-lo. Antes de
pensar em fazer aquilo que agrada as outras pessoas, ele questiona todos ao seu
redor para entender por que não esta sendo agradado. Antes de cuidar do
próximo, ele exige ser cuidado, lembrado e amado. O nome disso é egocentrismo. Ele
acha que o mundo existe em função dele e para ele, por isso, se torna uma
pessoa frustrada.
Porém, quando Deus é o centro da vida de um homem, sua força
se torna inabalável. Ele compreende sua missão e sabe que tudo que foi feito e
existe não é para ele e sim para o Senhor. Pessoas com intensões ruins não
conseguem atingi-lo. Assim, quanto maior convicção do perdão de Deus que liberta
apesar dos seus erros e falhas, menos importante se tornam as atitudes de
pessoas cheias de mágoas.
Quando o homem sabe da intensidade do amor e do zelo de Deus
por nós, menos irá ferir-se com as ofensas que lhe são dirigidas. Quando
consegue sentir a presença de Deus, menos será afetado por abandonos e menos
medo sentirá da solidão. Quando compreende que tudo que tem vem de Deus, menos
ficará empolgado com os elogios que recebe. Quando entende o preço pago na
cruz, menos se sentirá desvalorizado por seu próximo. Quando vê o quanto Deus
se doou ao nos criar, menos vontade terá de chorar e mais vontade terá de
sorrir. Isso se chama Novo nascimento: Deus, o centro da vida do homem.
É Deus quem preenche todos os espaços do ser humano, amplia
sua visão de mundo e o conduz a uma vida plena que transcende as limitações
humanas e as circunstâncias adversas. Só assim será possível a felicidade.
ANTROPOCENTRISMO = O homem como centro de tudo
TEOCENTRISMO = Deus como centro de tudo
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