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domingo, 11 de outubro de 2015

Como uma criança...

“Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele” Lucas 18.17

Não é difícil entender porque Jesus disse que precisaríamos ser como crianças para entrarmos no Reino de Deus. A criança é simples em tudo o que faz. Sua visão está sempre nas coisas que muitos adultos considerariam menos significantes. Ela não está preocupada com grandes impérios, mas ama um colo, um carinho e um afago. Não se baseia em valores monetários para se surpreender com um presente, mas sabe muito bem quando esta sendo amada e amparada. Seu coração é sincero, por isso não está preocupada com uma falsa imagem para ser vista socialmente.

A criança perdoa facilmente, ama sem complicações, sorri sem reservas e chora sem constrangimentos, isso porque não se limite a ter que construir uma reputação focada em mero orgulho humano. Brincadeiras bem humoradas divertem rapidamente uma criança que é capaz de dar infindáveis gargalhadas. Não precisa de restaurantes caros, requintados, mas é certo que não negará um saquinho de pipoca, uma algodão doce, um pirulito. O coração de uma criança é puro, livre de mágoas, sem mentiras, livre de desejos de vingança.

É por esta razão que o ser humano precisa ser como uma criança. Quantos adultos deixam de ser felizes porque esperam demais das pessoas e esquece-se de valorizar presentes tão preciosos que recebe diariamente. Não estou falando de objetos, apesar de saber que muitas pessoas só se sentem valorizadas por seu próximo quando recebe presentes materiais. Estou falando do ar que respiramos, da saúde, da família, de um animalzinho, e mais, de filhos, cônjuge e, acima de tudo, da presença do Criador.

Observando a palavra de Deus, vejo alguns personagens que viveram assim, como crianças. Um deles é Maria, irmã de Lázaro. Seu comportamento mostra o quão perto seu espirito estava de Jesus. Era mais que uma presença física, era algo de dentro, lá da alma. Fico imaginando o dia em que Jesus chegou em sua casa. Marta, irmã de Maria e de Lázaro, logo se preocupou com a maneira como receberia a ilustre visita. Maria, porém, não se ocupou com os detalhes da casa ou da comida. Ela sentou juntinho de Jesus e ficou ali, aproveitando cada momento com ele. Marta não gostou da ideia e logo pediu a Jesus que repreendesse Maria, a fim de que ela ajudasse nos serviços domésticos.

Pobre Marta, tão perto fisicamente, mas tão longe espiritualmente. Jesus não estava preocupado em ser bem servido, em ver a mesa farta aguardando seu estomago vazio. Ele não estava ansioso em ser bajulado, como em geral o ser humano ama ser tratado. O verdadeiro motivo de Jesus estar ali era para servir, por amor aquelas pessoas, para ensina-las o caminho. Por esta razão Jesus dirige-se a Marta:

“Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” Lucas 10.41 e 42.

Que lição! As crianças não estão ligadas aquilo que é supérfluo, elas se apegam ao que realmente tem valor: ao carinho de um pai, a segurança que uma mãe proporciona, a um sorriso regado de brincadeira... Precisamos, portanto, ser assim, como crianças, não infantis, mas com o coração disposto a ser feliz, aberto aquilo que vem de Deus e preparado para entrar no Reino de Céu. 

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