A ansiedade tem levado inúmeras
pessoas a optarem pelo uso de medicamentos que possam acalma-las e ajuda-las a
dormir. O problema é que muitas não sabem que caminhos estão seguindo com o uso
destes remédios. O Senhor Jesus nos consola com suas palavras: “Vinde a mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” Mateus 11.28
Agora leia um Trecho de matéria transcrita
do site da Azul Psicologia. A matéria é do dia 29/09/2013
“Enquanto o Rivotril é enaltecido e utilizado por
toda uma geração de forma indiscriminada como se fosse remédio para dor de
cabeça, as pessoas que fazem uso desse medicamento pouco sabem sobre os efeitos
de longo prazo desse psicofármaco.
O Rivotril é um remédio da classe dos
benzodiazepínicos que são drogas psicotrópicas, isto é, medicamentos que afetam
a mente e o humor. Eles também são popularmente conhecidos como tarjas pretas,
tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos, medicamentos anti-ansiedade,
sedativos, pílulas para dormir e hipnóticos. São prescritos principalmente nos
quadros de ansiedade e problemas de sono.
Segundo dados da OMS cerca de 10% da população
mundial utiliza os benzos. Desse montante, um terço faz uso regular e o
restante ou dois terços utilizam os benzos a mais de 180 dias. No Brasil,
entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas de clonazepam saltou de 13,57
milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado,
respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano). Esses números
não contam os outros campeões de venda como o alprazolam e o bromazepam.
Se pensar bem, provavelmente o seu vizinho de baia
no trabalho ou seu vizinho de residência tem grandes chances de ser um usuário
de Rivotril.
Existe um
risco significativo de dependência de “benzos”, por
exemplo, mesmo se você seguiu as ordens do seu médico e nunca abusou sua
receita, você poderá experimentar sintomas de abstinência significativos caso
suspenda o uso do remédio de forma abrupta. A duração
recomendada de uso é de não mais do que duas ou três semanas de uso diário. A dependência física estabelece-se após
seis semanas de uso, mesmo que moderado. O uso crônico cria tolerância
obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos. Entretanto, algumas
pessoas podem utilizar a mesma dose mais de 10, 20 anos.
O fato é que ao contrário de uma droga ilícita como
a cocaína, a heroína ou de drogas lícitas como o álcool e o cigarro, os
prejuízos na vida da pessoa podem ser vistos de forma menos clara. O prejuízos acontecem de forma lenta e
nebulosa.
Os “benzos” são prescritos para a ansiedade e sono.
Mas, a longo prazo, algumas pessoas
poderão ter sua ansiedade aumentada e sua qualidade do sono prejudicada.
Quadros depressivos também tem grandes chances de se instalar nos dependentes a
longo prazo. Alguns usuários de longo prazo relatam não notar nenhum
efeito dessas drogas em suas vidas já tendo tomado a medicação durante alguns
anos. Entretanto, quando questionados do porquê de não procurarem um médico e
fazerem o “desmame” ou substituição por outro tipo de medicação mais eficaz,
esses optam por continuar ingerindo a droga seja por comodidade ou medo. Na
realidade, o medo da retirada mantém o indivíduo tomando esse tipo de remédio.
A maioria com certeza já experimentou ficar um dia sem e remédio por diversos
motivos e se viu completamente desestabilizado emocionalmente nos dias
posteriores.
Os problemas de dependência e abstinência/privação
são comparáveis aos de outras substâncias que causam dependência como cocaína
e, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num
problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua
verdadeira escala. Os países desenvolvidos receitam cada vez menos
benzos em função de suas consequências e de processos médicos.
Pesquisa da Drug Abuse Warning Network (DAWN) do
departamento de saúde dos EUA, indica que em 2009 mais de 300.00 pessoas
fizeram uso da emergência dos hospitais nos EUA por abuso de abuso de
benzodiazepínicos. Se você tem problemas de compulsão com outras substâncias,
isso aumenta a também sua probabilidade de compulsão com “benzos”.
Dentre as mortes de celebridades envolvidas com
coquetéis de drogas contendo “benzos” podemos citar: Elvis Presley
(diazepam, codeína, morfina e petidina), o cantor Michael Jackson (propofol,
diazepam, lorazepam e midazolam), o ator Heath Ledger que fez o papel de
“coringa” do filme Batman (oxicodona, hidrocodona, diazepam, temazepam,
alprazolam e doxilamina), a atriz e modelo Anna Nicole Smith (clonazepam,
lorazepam, oxazepam e diazepam), entre muitos outros (Fonte G1).
Não há dúvida da eficácia e ajuda que esses
remédios podem ter a curto prazo, entretanto se tiver que tomar a droga,tome a
curto prazo, mas não deixe de lembrar que a longo prazo ela pode ter efeitos
danosos na vida de qualquer pessoa. O potencial para danos cerebrais orgânicos
e comprometimento cognitivo podem ser permanentes segundo diversas pesquisas.
Todas disponíveis na internet ou em artigos científicos.
Os pacientes que tomam altas doses de “benzos” por
longos períodos de tempo apresentam fraco desempenho em tarefas visuais e
espaciais e atenção sustentada. Isso implica que esses pacientes não funcionam
bem na vida no dia a dia e que eles não estão conscientes de sua capacidade
reduzida de performance”.
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