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domingo, 2 de agosto de 2015

Obrigada, Senhor!

Em gratidão por mais um ano de vida, apresento sete presentes que Deus me deu por meio do tempo:

O primeiro é o DOMÍNIO PRÓPRIO – Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o domínio próprio não é uma sensação de sossego diante de uma situação conflituosa. Ele representa o controle da impulsividade e do pecado em nós. Por meio do autocontrole aprendi a disciplinar minha natureza, planejar minhas ações e limitar minhas reações. Descobri com o tempo que é impossível controlar as pessoas, uma vez que elas sempre serão livres em seu modo de ser e pensar. O que posso controlar são os meus atos, meus pensamentos e minhas palavras. Apenas destes um dia prestarei conta diante de Deus;

O segundo é o AUTO-CONHECIMENTO – Conhecer a mim mesma exigiu um aprendizado dolorido, pois me confrontou com minhas características, o que inclui virtudes e defeitos, pontos fortes e pontos fracos, intenções e motivações, enfim tudo o que sou. Entendi que meu comportamento tem sempre um razão de ser, por isso aprendi a perguntar a minha alma: por que agi assim? Por que estou pensando desta forma? Por que falei desta maneira? Assim, mergulho dentro de mim e encontro as verdadeiras razões. Mas, para isto, sou obrigada a abrir mão de muitas justificativas;

O terceiro é a PERCEPÇÃO DO SOFRIMENTO ALHEIO – Hoje eu enxergo o ser humano de uma maneira bem diferente de alguns anos atrás. Aprendi que, quando uma pessoa é rude comigo, na verdade, ela esconde uma marca em seu coração que a impede de ser amável. Entendi que muitas ações hostis e comportamentos autoritários são frutos do medo e da insegurança. Compreendi que, quando alguém é feliz de verdade, ela sempre transmite coisas boas para as pessoas, uma vez que não precisa extrair nada de ninguém, pois já é completa. Aprender isso foi muito importante para mim, pois me fez deixar muitos ressentimentos para trás e dar lugar a misericórdia;

O quarto é a PACIÊNCIA – A minha natureza imediatista me enganou muitas vezes. Valorizar muito a ação e pouco a reflexão é falta de sabedoria. A voz de Deus ecoa quando nos dispomos a ouvi-la. Nossas percepções devem ser calmamente revisitadas para que não nos tornemos pessoas inflexíveis. Não apoio o comodismo, mas parar para pensar e para orar é fundamental. É a espera que define o tempo do amadurecimento e o tempo da colheita;

O quinto é a – Tenho um conceito de fé renovado pelo tempo e pelas experiências que vivi. Nem sempre alcançamos o que desejamos, nem sempre Deus nos responde com um “sim” e isso não implica falta de fé. Para nós cristãos, fé significa confiança na vontade de Deus. Aprendi a abrir mão de alguns caprichos e a entender que Deus faz o que Ele quer. O meu dever é servi-lo, amá-lo e adorá-lo e a minha maior alegria é tê-lo ao meu lado;

O sexto é o AMOR – Aprendi que amar é um propósito, um desejo que se transforma em ação. Não existe irracionalidade no amor e ele não se perde na alienação. Amar é abrir mão de um espaço dentro de nós para que ele seja habitado, por isso exige renuncia e abnegação. Hoje compreendo que o amor não exige perfeição, por isso Jesus consegue nos amar "de tal maneira". O amor, porém, será sempre perfeito apesar das nossas limitações. Mesmo assim, vejo o amor de Deus como algo incompreensível, não o posso entender, mas me beneficio do bem que me faz, da segurança que me traz e da esperança com que me preenche;

O sétimo é o SENSO DE GRATIDÃO – Aprendi que a felicidade não é um objetivo futuro, mas uma disposição em agradecer. Quanto mais gratos somos, mais felizes. A vida ganha sentido quando compreendemos o valor dos presentes que Deus nos deu e, como há muita subjetividade em nossas percepções, devemos interpretar a vida segundo a gratidão. Uma pessoa grata sempre olha o sentido mais nobre de uma ação ou de uma palavra. Não se sente merecedora, por isso exige menos das pessoas, cria menos expectativa nos outros e não conhece o que é murmurar. Extrair um sorriso de uma pessoa grata é tão fácil, que praticamente não exige esforços. Ser gratos nos torna pessoas muito mais agradáveis e isso faz um bem enorme para quem convive conosco.

Por fim, o que mais aprendi foi a contar o tempo e a entender que existe um tempo para cada pessoa. Mas também aprendi que Deus é o Senhor do tempo. Por isso, tenho buscado, dia a dia, cuidar melhor do meu tempo...


Obrigada Senhor por mais um ano de vida que passou...

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